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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Língua desenfreada

20 outubro 2018 - 23h59
Tudo o que existe em nosso universo veio a existir pelo poder da palavra. Disse Deus: "Haja luz. E houve luz". (Gênesis 1:3) A capacidade de comunicação é uma bênção. Todavia, se existe um problema comum a quase todos os homens, este é o uso inadequado do falar. Haja vista as falas de muitos candidatos nessas eleições! Até pessoas bem instruídas,otimistas e dignas, algumas vezes, cedem lugar à fofoca, à maledicência, à murmuração, ao falso testemunho, à palavra torpe. O apóstolo Tiago escreveu muito sobre o uso da palavra: "Porque todos tropeçamosem muitas coisas. Mas se alguém não tropeça no uso da palavra, o tal pode ser considerado homem perfeito, e é poderoso para refrear todo o seu corpo... Com a língua bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. De uma mesma boca procede bênção e maldição. Porventura pode a fonte de um manancial dar ao mesmo tempo água doce e água amargosa?" (Tiago 3:2-11)
A murmuração é um mal que está presente no dia a dia da maioria das pessoas. É difícil encontraralguém que não se queixe de nada. As más notícias, as reclamações contínuas já fazem parte do cotidiano das pessoas. Mas não deveria ser assim. A murmuração é resultado de um coração irado; de uma vida que não reconhece as bênçãos que estão sendo derramadas por Deus a cada dia; de alguém que não aprendeu a viver na dependência da providência divina. Portanto, a murmuração, acima de tudo, é sempre contra Deus. O apóstolo Paulo em Romanos 9:14-24 nos mostra que o homem, quando se queixa, está se pondo contra a soberania de Deus: "Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus? Porventura pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?" Jesus Cristo é o nosso maior exemplo. Ele tinha um coração agradecido: "Pai, graças Te dou..." Mesmo sendo em forma de Deus, submeteu-se sempre à vontade do Pai, e com humildade aceitou em Si o plano de Deus para a salvação do homem.
Nos relacionamentos também há o problema do controle da língua. Em primeiro lugar, deve haver honestidade no falar. Mas essa sinceridade deve ser acompanhada de misericórdia, em vez de se tornar uma forma cruel de egoísmo para descarregar as frustrações nos outros. Jesus ensinou que o nosso falar deve ser "sim, sim: não, não. O que disso passar vem do maligno". Ou seja, devemos ser pessoas de palavra firme, pessoas que cumprem aquilo que falam.
As calúnias e injúrias não devem fazer parte da vida de um cristão. Nessa categoria podemos incluir as fofocas e difamações. A mídia, em geral, vive da venda de informações sobre a vida dos outros, refletindo a preferência da população. As redes sociais estão cheias de fakenews. É incrível como muitos vivem preocupados com a vida do próximo, procurando apontar os defeitos dos outros, em vez de corrigirem seus próprios defeitos! Vamos, portanto, praticar o que está em I Pedro3:30: "Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes, refreie a sua língua do mal e evite que seus lábios falem dolosamente".