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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Os brasileiros estão prestes a votar para eleger o novo Presidente

25 outubro 2018 - 23h59
Os brasileiros preparam-se para participar das eleições no segundo turno e eleger o novo Presidente da República e alguns governadores em seus Estados
Os dois candidatos à Presidência, Haddad e Bolsonaro bem populares, trabalharam para que suas campanhas atingissem bons resultados.
Na verdade houve um folclore eleitoral feito de verdades e de mentiras, de barulho e de banalidades. A televisão nos proporcionou uma propaganda tediosa, com banalidades absurdas de acusações e ofensas entre os candidatos. As propagandas eleitorais estavam péssimas, falando de mentiras que o povo não precisava ouvir. Com certeza os discursos não podem ser iguais, os conteúdos são diferentes, mas devem ser pronunciados com postura, seriedade e com uma paixão política respeitosa e não ofensiva.
A sociedade tão orgulhosa de suas conquistas tecnológicas, de certa forma esbarra numa problemática eleitoral pouco agradável e eficiente aos fins do progresso cultural e sócio-econômico. Entre os dois candidatos à Presidência, como também entre Dória e França houve mediocridade na fala e o que é até pior foi em te ficado em posições extremistas.
Bem. Qual deles fica mais pleno? É uma questão irrespondível, mesmo que Bolsonaro mostra uma vantagem em cima de Haddad. Quem for eleito saiba que o povo não está feliz. Não está!
E tem todo a razão para isso. O mercado de trabalho não oferece muitas oportunidades de serviço e de bons salários. Saúde, segurança e educação estão fora do controle. A consequência disso é que a marginalidade aumenta, tornando-se cada vez mais grave e perigosa. As eleições de domingo constituem um momento importante na vida do povo brasileiro e precisamos resgatar a seriedade deste exercício de cidadania, no sentido de aproveitá-lo para construir o bem comum em benefício de todos.
Esta é a hora para fazer a história de um novo Brasil.
Sem dúvida avançamos no caminho da construção democrática, mas precisa que desapareçam completamente as marcas dos grupos que sempre dominaram a política nacional.
Para eliminar as oligarquias é necessário ter bons partidos.
Sem o apoio de um partido bem credenciado e consolidado por uma política transparente, correta e programática, o candidato não poderá desenvolver uma política verdadeiramente estratégica.
Os brasileiros, eles têm uma avaliação negativa dos partidos políticos, sobretudo nestes últimos tempos. Isso é ruim para o crescimento social do Brasil, enquanto somente a força política de bons partidos pode permitir o avanço na solução dos problemas sociais que afligem o país.
A Igreja Católica e outras denominações religiosas procuram dar a sua contribuição exortando o povo a exercer conscientemente a sua cidadania, escolhendo bem os candidatos em seus diversos níveis de governo.