Temos meses adiante com mais coisas a nos ocupar. É sempre assim, né? Cada um tem lá o seu tempo próprio. Mas me permitam soltar um tanto das minhas visões pessoais. Essa semana lendo a crônica da amiga Lorena Burger no DS confirmava apreensões da realidade. O mal ainda está por aí.
Tenho vários amigos e parentes que foram contaminados, felizmente todos vacinados. Então o mal deixa menos problemas. Mas quem é frágil, por idade ou outro, não pode se arriscar. Na semana passada um amigo muito querido foi contaminado. Idoso, meu amigo-irmão Chico Hanashiro, mesmo sem problemas mais graves, estava voltando a sair, ao mercado, em uma caminhada. Mas as possibilidades são muitas. Alguém contaminado pode passar por nós. O “Hana”, como me permito chamá-lo, já era amigo da família do meu sogro, lá do Vale do Ribeira, na produção de bananas na 2a Grande Guerra, coisa bem importante. As duas famílias vieram para Suzano e se reencontraram. Ambas as famílias tinham vinculação como Educadoras ligadas a Escola “Raul Brasil”, co mo relata a História da Cidade. Também fui Supervisor lá na Escola nos anos de 1990. O Hanashiro, por muitos anos teve uma respeitada gráfica na Rua Benjamin Constant, até se aposentar, também faz um tempo. Numa conversa descobrimos que ambos já tínhamos morado em Santos e estudamos no mesmo lugar, no Colégio Canadá, ainda que em anos diversos. Sempre nos demos muito bem, como eu, ele também é um estudioso, gosta de saber algo mais, e de repassar o que de algum modo pode contribuir para o bem dos membros da sociedade. Quem o conhece fique despreocupado, o Hana já escapou do mal, o último teste deu negativo. Mas vai ter, como nós todos, ainda de se cuidar.
Pois é, este mês de Julho me é sempre especial. Tenho lá minhas razões. Umas delas, as comemorações da Família. Aniversários, da minha muito amada neta mais velha, a Sofia, uma linda mocinha; da minha mulher querida, Cristiane, poderosa e sensível companheira; da minha querida irmã Pastora, Suara; da minha mui amada filha, Juliana, Professora e Artista. E, claro, novamente este ano, eu também. Sei que estou na direção, mas ainda não atingi os 80, calma.
Continuo estudando e disponível para as palestras. Com a pandemia reduzi, certamente, as presenciais, mas algumas ainda surgem, como as digitalizadas, a distância. Preocupam-me os planos, ou a falta de planos, para o que faremos, ou teremos de fazer pós-pandemia em múltiplas áreas, principalmente preocupado com a Economia, a Saúde e a Educação, e, claro, com o Meio-Ambiente. Mesmo em nosso amado estado de São Paulo pouco se projeta. E como há toda uma articulação, nem tanto secreta, buscando a destruição efetiva do Serviço Público concursado, separando áreas, privilegiando umas, desgastando outras, poderemos ter de padecer com muitas inverdades.
Pois é, temos de nos precaver bastante. O nosso País merece mais, merece o melhor. E podemos fazer. Sei que é ano de Eleições, não vou entrar por aí, mas temos também de estarmos muito atentos a tudo a nossa volta.
Podemos fazer mais.