Pensava nesses últimos tempos em uma coisa chamada equilíbrio. Coisa que vai sumindo das nossas falas, dos nossos jeitos de ser. Talvez tenha sido isso a me lembrar de modelos de Gestão. Tenho visto muita coisa dispersa por todos os lados. Sei que muitos, muitos mesmo, querem ser chefes. Querem mandar, querem ter subalternos, subordinados. Sei, aprendi que essa não é a melhor maneira. Pois devemos trabalhar em Equipe. Sabemos que assim há condições para propor e tomar decisões. Torne-se um Líder, contará com o apoio da sua gente, da Equipe.
Estamos vendo muitas coisas feias pelo mundo. E mesmo em nosso querido País muitos se expõem de modo bem negativo. Com a minha idade já vivi em épocas de coisas negativas, de gente negativa. Então sei que essas coisas acontecem, queiramos ou não. Quase nunca perguntam a nossa opinião. Vamos reconhecer as eleições como uma forma dessa pergunta, claro. Senão continuaremos a ver coisas acontecendo contra nós. Claro que existem eleições manipuladas. Hitler foi eleito mesmo dizendo o que queria contra tantos. Temos de ser mais atentos com os modelos que nos oferecem.
Muitos dos nossos representantes políticos, que tem condições de decidir sobre a nossa vida em cidades, estados e país se mostram contra muito do que queremos, contra tantos dos nossos sonhos. Mas fomos nós que os colocamos lá. Vale refletir, não é mesmo
Não fiquei me exibindo com a pretensão de ser exemplo de algo. O que me ocorreu foi ter a sorte de realizar algumas coisas que deram certo. E isso, sim, chama a atenção. Mas também não me coloco contra os que pretendem ser modelos. Sei bem que tem gente de péssima qualidade se expondo ante os demais. Para mim, o importante mesmo é oferecer modelos positivos no nosso modo de ser que possibilitem melhoras na vida humana. Temos de alargar o Bem para muito mais gente a nossa volta, Isso sim pode ajudar as demais pessoas.
O que temos visto pelo mundo hoje, e não apenas em nosso amado País, é mesmo se multiplicarem as polarizações. O que na minha visão não é o mais positivo dos mundos. Ter opiniões diversas é normal, democrático, isso não é polarizar. Mas radicalizar a extremos é um caminho negativo que coloca as pessoas em oposições não apenas emocionais, como racionais. E com isso viramos gente pronta para uma nova guerra. E as ideologias entram por aí de modo contundente. A vida se torna algo secundário. Isso não pode ter algum lado positivo, favorável as pessoas.
Quando meu filho nasceu, na França, eu tinha uma pulseira de aço gravada com a palavra da Antiguidade “delenda” (de “Delenda Cartago”: “Destrua Cartago”). Ao sair da Maternidade, depois do parto, que assisti, jóquei fora a pulseira, numa praça. Com aquele nascimento, com a nova Vida, aprendi que não precisamos ser Revolucionários, destruindo o que está aí, para construir um mundo melhor. Podemos ser Reformistas, aproveitando o que já existe aí, alterando apenas pequenas partes.
Sei que o mundo pode melhorar, sem radicalismo. Vamos exibir exemplos.