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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

O elevado valor da vida

17 abril 2022 - 05h00

Jesus veio para dar a sua vida por nós. Em sua trajetória sempre mostrou o elevado valor das pessoas. Para o mundo, o homem vale pelo que tem. O mundo condiciona o valor de uma pessoa a suas posses. Um grupo de pessoas foi visitar alguns países pobres da África. Já no voo de volta, eles começaram a compartilhar as suas impressões sobre a viagem. Um rapaz deu a sua opinião: "Nossa! Eles não têm uma vida. Eles, simplesmente, existem". As pessoas têm diferentes opiniões sobre o que significa ter uma vida. Para alguns significa ter uma vida de prazeres, ser rico, ser famoso, ter conforto e facilidades, exercer poder e influência sobre outras pessoas... Mas para milhões de pessoas no mundo pode significar apenas ter comida todos os dias para poderem sobreviver. Jesus fez mais do que ensinar que uma vida vale mais do que o mundo inteiro - mostrou isso através do exemplo, da entrega da própria vida. 
Para fazer com que os seus interlocutores entendessem a dimensão do amor de Deus pelo homem, Jesus contou parábolas (histórias que, por analogia, ensinavam uma verdade). Algumas dessas histórias ressaltavam o valor da vida humana para Deus. Na parábola da ovelha perdida, por exemplo, Jesus mostrou o amor do pastor que deixou as noventa e nove ovelhas no aprisco e foi atrás daquela que se perdeu. E não sossegou até encontrá-la. (Mateus 18:10-14 e Lucas 15:1-7) Na história do filho pródigo, o pai demonstrou a maior alegria, quando o filho perdido voltou para casa. De tão feliz, mandou fazer uma grande festa para celebrar a volta de seu querido filho. No Sermão do Monte, Jesus ensinou que temos um valor imensurável para Deus. E esse valor não está vinculado ao nosso merecimento. Na verdade, nada merecemos. Tudo vem em razão do amor e da graça de Deus! Como Jesus sempre valorizou a vida, o evangelho não termina em morte, mas em vida; não termina em túmulos, mas em triunfo. Por isso, nos alegramos. Temos um Salvador Vivo. A morte traz tristeza, é verdade! Sentimos a dor da separação daqueles a quem amamos. Fomos criados para a eternidade. Jesus, em sua humanidade, também chorou ao ver as pessoas chorando e sofrendo pela perda do amigo, Lázaro. 
Se Jesus não tivesse se levantado dentre os mortos, não haveria esperança para nós. Pelo milagre de Sua ressurreição da tumba, Jesus colocou o selo de garantia da nossa própria ressurreição. Um Cristo morto não seria o nosso Salvador e Redentor. Um túmulo fechado jamais teria aberto os céus. Pelo rompimento das cadeias do sepulcro, Jesus provou ser, para todo o sempre, o Redentor. O símbolo do Cristianismo é sempre uma cruz vazia. A cruz de Cristo canta vitória sobre a morte: "Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?" (I Coríntios 15:55) Durante três horas tudo ficou negro como a noite. Houve um eclipse. Como se a natureza se cobrisse de luto. Três dias depois a luz voltou a brilhar: "Ele ressuscitou!" As mulheres viram o túmulo vazio. A ressurreição, ainda que inexplicável, é milagre, e milagre não se explica. Cristo está Vivo! Ele mesmo disse: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá." (João 11:25) O apóstolo Paulo afirma: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." (I Coríntios 15:19) Foi o fato da ressurreição de Cristo que levou os discípulos a trabalharem como revolucionários apaixonados e pioneiros na transformação do mundo de seu tempo. Em Cristo há vida, antes e depois da morte!