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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Uma família especial

19 dezembro 2021 - 05h00

Nesses tempos em que a imagem da família anda tão desgastada, passando por tantas transformações, é maravilhoso pensar que a família sempre esteve e estará nos planos de Deus. O Filho de Deus nasceu em uma família. Deus escolheu Maria, uma jovem anônima, moradora de uma pequena cidade, que se considerou simplesmente uma serva e se disponibilizou para ser a mãe do Salvador. Mesmo pagando o preço da incompreensão de sua gravidez excepcional. Como mãe viu a sua própria cidade rejeitar a missão de seu filho. Viu o seu filho sofrer e morrer para cumprir o plano redentor de Deus. Em tudo Maria foi obediente a Deus, porque O conhecia. Depois da morte e ressurreição de Jesus, ela continuou seguindo-O como uma fiel discípula, servindo o seu Salvador e a sua comunidade de fé. José foi o pai escolhido, um homem simples, descendente de Davi, temente e obediente a Deus, carpinteiro de profissão. Ao saber da gravidez de Maria, pensou em desmanchar o contrato de casamento sem ninguém saber, por suspeitar que ela o tivesse traído. Todavia, um anjo apareceu a ele, confirmando que aquela gravidez era sobrenatural, gerada pelo Espírito Santo. Aprendamos com José a não decidir precipitadamente, sendo humildes no reconhecimento de nossos erros, corrigindo a nossa trajetória. José foi um homem que protegeu a sua família. Quando Herodes mandou matar todos os meninos com menos de dois anos em Belém e nas suas vizinhanças, visando matar o menino Jesus, José obedeceu às instruções do anjo do Senhor fugindo com a sua família para o Egito. Lá ficaram até a morte de Herodes. (Mateus 2:13-18) Depois de receber em um sonho mais instruções, José foi para a região da Galileia e ficou morando numa cidade chamada Nazaré. Cada acontecimento representava o cumprimento de uma profecia. 
Jesus teve pais que o amaram, protegeram, educaram, ensinaram e o acompanharam durante a sua infância e adolescência. A família de Jesus não era perfeita, como nenhuma pode ser, mas sem dúvida era uma família especial! Foi uma família que soube resolver os seus conflitos espiritualmente, guiada pelo Espírito Santo. Como parte de uma família temos sacrifícios a fazer. Somos acolhidos, mas precisamos também acolher; somos protegidos, mas também precisamos proteger; discordamos, mas precisamos trabalhar pelo consenso e pela paz; ensinamos e somos ensinados; formamos e somos formados. Desde os recém-nascidos até os idosos, todos nós aprendemos em família. As famílias gostam de se reunir nessa época de Natal. E isso é muito bom! Mas que essa comunhão não seja apenas por algumas horas. Que continue por todos os dias dos próximos anos. O Natal, do ponto de vista bíblico, traz grandes ensinamentos para nós e para as futuras gerações. É uma história que precisa ser contada! Primeiramente, sobre Jesus, o real sentido do Natal. Há textos bíblicos maravilhosos que falam sobre o nascimento do Salvador: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel, que significa "Deus conosco". ( Isaías 7:14) Também: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz". (Isaías 9:6) Essa profecia de Isaías se refere às naturezas divina e humana de Jesus. Ele nasceria como uma criança, como qualquer outro ser humano; mas seria dado também como um filho, Deus sendo o doador: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Único filho, para que todo aquele que N'Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16) A família de Jesus era pobre, simples, comum, mas foi protagonista de uma história maravilhosa, só compreensível pela lógica da fé! É nessa lógica que precisamos viver!