A Orquestra Sinfônica Jovem de Mogi das Cruzes vai se apresentar no Festival de Inverno de Campos do Jordão, o maior festival de música instrumental da América Latina. O anúncio foi feito pelo secretário-adjunto de Cultura de São Paulo, Romildo Campello e o diretor-executivo da Fundação Osesp (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), Marcelo Lopes, que compareceram a Prefeitura de Mogi e foram recepcionados pelo prefeito Marcus Melo (PSDB). Esta será a primeira vez que o grupo se apresentará no festival.
“A Orquestra Sinfônica da cidade é o símbolo de que temos a preocupação em dar continuidade aos bons projetos e às políticas públicas voltadas efetivamente para o bem da cidade e àquilo que ela precisa. Este convite para se apresentar no Festival de Inverno de Campos do Jordão vem a coroar esse projeto, que foi sendo desenvolvido ao longo de tantos anos e com tanta maestria. É uma grande conquista e a prova de que estamos no caminho certo”, destacou Marcus Melo.
A apresentação da Orquestra Sinfônica Jovem de Mogi das Cruzes no Festival de Campos do Jordão será no próximo dia 29 de julho, ao meio-dia, na Praça São Benedito, mais conhecida como Praça do Capivari. Composto por aproximadamente 60 músicos, o grupo de Mogi s vai apresentar o concerto “Aberturas” e “Áreas de Ópera”, com o tenor Sérgio Wernec, que é regente e fundador do Coral Musicativa e também atua como regente assistente do Coral Lírico Municipal de São Paulo.
“Este para mim é um momento ímpar. É incrível imaginar que tudo isso teve origem lá em 2001, com a criação do Coral Canarinhos do Itapety, que a princípio era um projeto pequeno. Caminhamos muito para chegar até aqui. Escolhi um repertório desafiador para essa apresentação tão importante e fiz questão também de convidar o tenor Sérgio Werneck, que também é mogiano, para estar lá junto à orquestra”, destacou o maestro regente Lélis Gerson que também é diretor artístico do projeto Orquestra Sinfônica de Mogi. Ele fez ainda um agradecimento a José Luiz Freire de Almeida, atual secretário de Governo da Prefeitura e criador, em 2001, do coral Canarinhos do Itapety.
O diretor da Osesp, Marcelo Lopes, confessou-se impressionado com o projeto de musicalização desenvolvido na cidade. “Isso não é comum, nem no Brasil, nem na Europa e nem nos Estados Unidos. Não conheço outro projeto dessa envergadura, o que me faz crer que muito em breve todos os grandes músicos deste país sairão de Mogi. E essa participação no festival de Campos do Jordão é uma etapa fundamental dentro desse processo, pois o evento é um verdadeiro rito de passagem para os grandes músicos do Brasil”.
O secretário Romildo Campello também enalteceu o projeto e falou sobre a importância de despertar a consciência de que a cultura não só atua no desenvolvimento humano e da consciência de cidadania, como também é uma importante ferramenta para a geração de emprego, renda e mercado. “A Inglaterra ganha mais dinheiro com rock’n’roll do que com a indústria tradicional, como de aço, por exemplo. Temos totais condições de fazer isso também e de transformar as nossas produções culturais em algo a ser exportado para o mundo todo. Veja este exemplo de Mogi. A importância deste projeto e a que patamar ele chegou”, frisou.