Matéria publicada ontem pelo DS mostra um importante levantamento sobre o perigo das estradas. Um ponto positivo é que os casos de acidentes na Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31) diminuíram. Inclusive, a via teve o menor registro de acidentes comparada com outras rodovias da região. Foram contabilizados 58 acidentes no local. Em 2014, foram 85, o que significa uma queda de 31,76%. A Rodovia Ayrton Senna (SP-70) é a via com maior número de acidentes. Em seis meses, foram registrados 299. O número é extremamente alto, já que considera somente os trechos de Itaquaquecetuba, Guararema e Mogi das Cruzes. A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) afirmou que a principal causa de acidentes no local é por conta de colisão de carros por desatenção dos motoristas. Diferentemente do que aconteceu na SP-31, o número de registros na Ayrton Senna subiu na comparação deste ano com o ano passado. Foram 5,28% mais casos. Já na Rodovia Pedro Eroles (SP-88), o índice cresceu 43,18%, passando de 44 acidentes no primeiro semestre de 2014, para 63 em 2015. No total, as três rodovias registraram 420 acidentes neste ano, o que representou 1,69% a mais que em 2014, quando foram contabilizadas 413 ocorrências. Este cenário traz uma preocupação muito grande, já que a maior parte destes casos envolve vítimas. A Polícia Militar Rodoviária afirma que faz fiscalização e conscientização dos motoristas, além disso, outros mecanismos, como radares, ajudam a evitar este tipo de situação, já que ajuda a impedir que o carro ande em velocidade muito além da permitida. É preciso que a conscientização do motorista seja maior. É necessário que se tenha conhecimento de que um simples descuido pode afetar a vida de outras pessoas. Além disso, é preciso que cada vez mais haja consciência de que a orientação dada - como não mexer ou falar em celular enquanto dirige - precisa ser seguida. Somente com ações como estas é que a situação nas estradas podem melhorar.