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Jornal Diário de Suzano - 04/10/2024
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Editorial

Qualidade da água

20 março 2015 - 08h00

A nossa dependência da água vai além das necessidades biológicas: precisamos dela para limpar as nossas casas, lavar as nossas roupas e o nosso corpo. E mais: para limpar máquinas e equipamentos, irrigar plantações, dissolver produtos químicos, criar novas substâncias, gerar energia. Nesse momento de crise hídrica, a economia “é de guerra”. Não se pode mais desperdiçar a água, sob pena de multa. Há outro aspecto a ser analisado. A atividade humana muitas vezes compromete a qualidade da água. Casas e indústrias podem despejar em rios e mares substâncias que prejudicam a nossa saúde. Por isso, escolher bem a água que bebemos e proteger rios, lagos e mares são cuidados essenciais à vida no planeta. O DS trouxe na edição de ontem levantamento realizado pela SOS Mata Atlântica que analisou a qualidade de 23 rios do Alto Tietê. Deste total, 21 foram reprovados, ou seja, foram qualificados com qualidade ruim, péssima ou regular, e somente dois tiveram indicação de qualidade boa. Os dados foram divulgados na semana em que se celebra o Dia da Água (22 de março). A coleta foi feita entre março de 2014 e fevereiro deste ano. A cidade mogiana teve o maior número de rios e córregos avaliados: seis. Do total, três foram classificados com qualidade ruim; dois, regular; e um avaliado como péssimo. Arujá e Ferraz de Vasconcelos tiveram quatro avaliações, Itaquá e Suzano, três; Salesópolis, dois, e Biritiba Mirim, uma. Em condições normais, a água deve ser transparente, sem gosto e sem cheiro, não apresentar nenhuma substância química ou micróbios. Nesta apresentação ela é considerada potável. Quando a água está poluída ela contém micróbios, substâncias químicas e venenosas e pode apresentar cheiros, gostos e cores diferentes e pode transmitir doenças. Especialistas dizem que a água pode ser contaminada por bactérias e parasitas. No caso das bactérias, a doença mais comum é a salmonela. Já nas doenças causadas por parasitas a mais frequente é a giardíase. É importante que cada rio seja monitorado para garantir, ao menos, uma situação importante contra a contaminação.