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Jornal Diário de Suzano - 12/10/2024
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Editorial

Vacinação contra pólio

16 agosto 2015 - 08h00

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa. Embora aproximadamente 90% das infecções por pólio não causem sintomas (são assintomáticas), os indivíduos afetados podem exibir uma variedade de sintomas se o vírus atingir a corrente sanguínea. Neste ano, o Brasil participou do Simpósio para Erradicação da Poliomielite no Mundo, para apresentar iniciativas que levaram o País a alcançar e manter a erradicação da poliomielite. O encontro tem como objetivo discutir o Planejamento Estratégico Endgame para Erradicação da Pólio 2013-2018, documento elaborado pela Iniciativa Global de Erradicação da Pólio e que define medidas de longo prazo para a eliminação da doença até 2018 em todos os países. O evento foi realizado pelo Rotary International e pela Organização Panamericana de Saúde (Opas). Ontem, as cidades da região e todo o Estado de São Paulo deram mais um passo para tentar manter a doença erradicada. A expectativa é de que de 2,3 milhões de crianças, até o final da campanha, tenham sido vacinadas contra a doença também chamada de paralisia infantil. A ação é muito importante. Faz parte da Campanha Nacional de Vacinação, realizada em todo o país até 31 de agosto. De acordo com a Secretaria da Saúde, o número corresponde a 95% das crianças do Estado com idade entre seis meses e cinco anos incompletos – considerado o público-alvo da imunização. Durante a campanha, estão sendo mobilizados mais de 39 mil profissionais de saúde, que atuam em 7,1 mil postos fixos e volantes distribuídos por todo o território paulista, além dos 2.577 veículos, trinta ônibus, quatro barcos e outros transportes que facilitarão o acesso à população. Sem dúvida, a participação nessa campanha é fundamental para a prevenção contra a paralisia infantil e, assim, manter erradicada essa doença no Estado. Além da dose contra a paralisia infantil, as crianças também puderam receber eventuais vacinas em atraso do calendário da rede pública. Geralmente, a pólio, como é popularmente conhecida, atinge membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido. Mas, pela campanha realizada em todo o Estado percebe-se que a erradicação será mantida.