O Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê e Região (Condemat+) é contemplado na aprovação das 10 propostas na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, realizada em Brasília. De forma geral, elas estabelecem políticas públicas transversais de preservação ambiental, implemento de ações pelo desenvolvimento sustentável e de criação de fundos para subsidiar programas. Ao todo o debate ambiental entregou 104 propostas e envolveu a participação de 65 mil pessoas em mais de 2,5 mil cidades. O documento final será usado para compor a Política Nacional sobre a Mudança do Clima (PNMC) e para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (Cop) 2025, em novembro.
A região foi representada por três delegados que conseguiram vaga na Conferência Estadual do Meio Ambiente e que participaram da discussão nacional entre os dias 6 e 9 de maio, na capital federal. São eles: Solange Wuo Franco, Diretora Técnica da Secretaria de Meio Ambiente de Suzano e coordenadora da Câmara Técnica de Gestão Ambiental do Condemat+, Willker Figueirêdo da Luz Júnior, engenheiro ambiental da Divisão Técnica de Gerenciamento de Informações e Planejamento Ambiental da Prefeitura de Guarulhos e Alison Brum, Diretor da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis Univence de Suzano.
A 5ª Conferência Nacional resulta de uma compilação das principais demandas eleitas nas etapas anteriores de discussão sobre os temas ambientais relacionados a emergência climática. O Condemat+ atuou de forma pioneira ao organizar a 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente, reunindo os 14 municípios consorciados. Dessa maneira, as propostas ganharam força e forma e ampliaram os horizontes para além do território local.
Algumas das propostas eleitas pelo Alto Tietê avançaram para o debate estadual e nacional, recebendo novas contribuições e sendo aprimoradas.
“Temos o sentimento de dever cumprido, por ter participado e contribuído de forma tão ativa para elaboração das propostas que integraram o documento final da Conferência Nacional. A essência das nossas proposta está aí. Saímos de um olhar regional e emplacanos na escala nacional”, destacou Solange Wuo.
"A maior parte das políticas públicas que são efetivas nasceram da sociedade, num esforço coletivo e de gestão democrática ”, destacou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
No topo da lista, a primeira prioridade trata do financiamento e recursos dos fundos ambientais e pede garantia de destinação mínima de 5% dos recursos para ações de gestão, fiscalização, restauração florestal e educação ambiental e climática.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, apesar da lista ter sido organizada em ordem de urgência e prioridade, as propostas constituem agora um caderno de ideias que também poderão ser adotadas por iniciativas além das políticas públicas, como ações da iniciativa privada e de organizações sociais.




Alto Tietê é contemplado com dez propostas sobre Meio Ambiente - (Foto: Divulgação)




