Novo deslizamento ocorreu no quilômetro 89, em Bertioga - (Foto: Divulgação)O Corpo de Bombeiros faz buscas para confirmar ou descartar suspeita de que um veículo de passeio teria sido atingido durante o deslizamento dessa terça-feira (11), na Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro (SP-98), a Mogi-Bertioga. Caso confirmado, a hipótese é de que haja quatro pessoas da mesma família. Segundo informações do 17º Grupamento dos Bombeiros, de Mogi das Cruzes, as equipes permanecerão no local, até que boa parte dos detritos seja retirada.
O trabalho é realizado por bombeiros de Mogi e do Litoral. A suspeita sobre um carro soterrado foi levantada após câmeras da rodovia filmarem um veículo passando momentos antes ao deslizamento. Além disso, um caminhoneiro relatou à polícia ter visto este veículo. Cães farejadores, da Capital, foram ao local. Até o fechamento desta reportagem, a polícia não tinha confirmado se houve o encontro de vestígios indicando tal suspeita.
Segundo o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), a rodovia não tem previsão para ser liberada. O órgão frisou que há possibilidades de que, durante a tarde, possa haver uma estimativa sobre quando será permitido o tráfego de veículos. O deslizamento ocorreu no quilômetro 89, em Bertioga.
Essa é a quarta vez que a Mogi-Bertioga sofre com interdições. Em três ocasiões, inclusive a recente, a rodovia foi completamente bloqueada. De acordo com o DER, a região não recebia chuvas torrenciais, mas, a principal causa é de que o solo encharcado tenha ocasionado tal incidente.
Estudo
O novo deslizamento ocorre há exatamente uma semana, após o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), anunciar que a Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo encomendou estudo, por meio do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), para a prevenção de novos deslizamentos na Mogi-Bertioga.
Histórico
Somente este ano, a rodovia foi interditada em outras três ocasiões. A primeira foi no dia 15 de fevereiro. A Mogi-Bertioga permaneceu uma semana inteira bloqueada, depois de múltiplos deslizamentos. Em 21 de março, a rodovia voltou a ser interditada. Foram dois dias sem a circulação de carros. O último ocorreu uma semana após o segundo episódio. Mas, a pista foi parcialmente bloqueada, já que a operação pare e siga foi implantada na ocasião.
