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Jornal Diário de Suzano - 13/12/2025
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Região

Ação do Ministério Público de São Paulo busca reforma completa no prédio do IML em Suzano

Segundo o promotor Bruno Grecco Cardoso, o local apresenta diversas irregularidades

29 julho 2025 - 14h01Por Da região

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) ajuizou ação civil pública com vistas a obrigar o governo do Estado e a Prefeitura de Suzano a realizar uma série de adequações no Instituto Médico Legal do município. 

Com o processo, o promotor Bruno Grecco Cardoso pretende conseguir liminar determinando a imediata regularização do sistema de combate a incêndio, o restabelecimento da climatização e exaustão na sala de necropsia, o fornecimento suficiente de todos os equipamentos de proteção individual necessários aos servidores e a realização de uma limpeza e desinfecção completas de todas as áreas, com a remoção de todo o lixo e material contaminante armazenado de forma irregular. No mérito, Cardoso pede a fixação de prazo de 180 dias para o Poder Executivo municipal realizar reforma completa do imóvel, sanando todas as irregularidades estruturais, hidráulicas, elétricas e sanitárias apontadas nos laudos do Centro de Apoio à Execução (CAEx), Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) e da Vigilância Sanitária. As mudanças devem permitir a obtenção de todas as licenças necessárias para o funcionamento do estabelecimento, notadamente a Licença Sanitária e o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

Já o Estado deve, na visão do promotor, prover o IML de Suzano com um quadro de funcionários completo e suficiente para a demanda local, em especial com a nomeação e lotação de, no mínimo, três novos auxiliares de necropsia e dois atendentes de necrotério. Outro propósito da ação é garantir todos os equipamentos necessários à adequada prestação dos serviços periciais, incluindo, obrigatoriamente, aparelho de radiologia ou tomografia computadorizada.

Segundo Cardoso, o IML de Suzano se encontra em situação de absoluto descaso, com fiação elétrica exposta, extintores vencidos e falta de acessibilidade, entre outros problemas, configurando "degradação completa de um serviço público essencial, com grave risco à saúde e segurança de todos os envolvidos e em flagrante desrespeito à dignidade da pessoa humana".

O MPSP requer a imposição de multa diária de R$ 10 mil, limitada a R$ 1 milhão, para eventual caso de descumprimento das determinações.