O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) explicou, esta semana, “que não há especificidade para atendimento em condomínios residenciais, salvo pedir ao solicitante que avise a portaria para agilização do ingresso da equipe ao domicílio”.
Na semana passada, um episódio ocorrido no Edifício Olímpia gerou reclamação e dúvidas.
O porteiro do edifício Olímpia, Vinicius Souza, contou ao DS que passou por problemas com o Samu. O caso teria acontecido no último domingo no período da manhã.
Segundo ele, o avô de uma moradora ligou na portaria solicitando que fosse entrado em contato com o serviço. Ele explica que quem o atendeu pediu mais informações do paciente. Ao falar que era o porteiro e não sabia detalhes, obteve a resposta de que era “necessário falar com alguém mais próximo do paciente”.
Após cerca de 30 minutos, a mulher que estava passando mal foi levada ao hospital pelos familiares. “O Samu não apareceu lá”, contou o porteiro.
Em resposta, o Serviço informa que não existe um procedimento específico para atendimento em condomínios fechados. O único pedido é deixar o porteiro ciente “para agilização do ingresso da equipe ao domicílio”.
De acordo com o Samu, é necessário perguntar se há familiares para saber a gravidade do caso e enviar o melhor recurso possível. “A unidade é dotada de ambulâncias de suporte básico e de suporte avançado, cuja função se aplica à regulação médica”, explica.
O Samu de Suzano atende pelo número 192 em todos os horários do dia.
Governo federal
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido alguma situação de urgência ou emergência que possa levar a sofrimento, a sequelas ou mesmo à morte. São urgências situações de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras.
O Ministério da Saúde vem concentrando esforços no sentido de implementar a Política Nacional de Atenção às Urgências, da qual o Samu 192 é componente fundamental.
Tal Política prioriza os princípios do SUS, com ênfase na construção de redes de atenção integral às urgências regionalizadas e hierarquizadas que permitam a organização da atenção, com o objetivo de garantir a universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada.




Na semana passada, um episódio ocorrido no Edifício Olímpia gerou reclamação e dúvidas - (Foto: Isabela Oliveira/DS)




