O bispo diocesano Dom Pedro Luiz Stringhini afirmou que alertará os padres da região em relação às ocorrências de roubos e furtos que estão acontecendo nas paróquias nos últimos meses. Segundo ele, as igrejas devem ficar abertas por mais tempo a comunidade e aos fiéis para inibir os crimes. A conversa acontecerá em fevereiro, na primeira reunião deste ano que a Diocese de Mogi das Cruzes realizará com os padres.
De acordo com Luiz Stringhini, a violência que vem acontecendo tanto no Brasil quanto na região tem preocupado. O caso mais recente, registrado há menos de um mês, foi de um padre assaltado em Itaquaquecetuba. Na ocasião, dois criminosos invadiram a Igreja Católica de Nossa Senhora de Guadalupe, mantiveram o padre amarrado e levaram 43 produtos, incluindo aparelhos eletrônicos e de uso pessoal, além de R$ 7 mil.
"A insegurança atingi toda a sociedade, esperamos que o poder público em todas as esferas olhe e invista nessa questão, seja tanto para as igrejas quanto a todas as famílias", comentou.
Em relação à segurança das igrejas, o bispo ressaltou que tem pedido aos padres para que fiquem atentos com os crimes, conversando com a comunidade e deixando a igreja aberta, sem deixar que seja vista como "abandonada" por algumas horas - quando está fechada.
"Sempre falo para eles tomarem todos os cuidados. Não podemos nos intimidar. Então precisa ter mais presença de fiéis e sem deixar a porta fechada por muito tempo. Fazer com que o movimento das paróquias fique por mais tempo", explicou.
As reuniões que vão começar em fevereiro entre o bispo e os padres da região ocorrerão uma vez por mês. Serão debatidos os problemas das paróquias, para que soluções possam ser apresentadas e consequentemente aplicadas. Luiz Stringhini disse que a segurança será discutida no primeiro encontro deste ano. "As igrejas são mais vulneráveis em relação a um banco ou outras entidades, então temos que contar com apoio de todos que estão por perto", completou.









