Jair Bolsonaro vai comparecer à missa de sétimo pela morte de Leila Caran Costa, mãe de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), que morreu aos 99 anos, na terça-feira (3). Pelo menos foi o que confirmou o advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, ao DS.
A cerimônia está marcada para acontecer segunda-feira (9), às 18 horas, na Catedral de Sant’Ana, em Mogi das Cruzes.
Bolsonaro obteve autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) para ir à cerimônia. O magistrado também autorizou o ex-presidente a ir no velório de Leila, mas Bolsonaro informou que não seria possível ir por causa da "exiguidade de tempo para a organização logística e deslocamento". Sua esposa, Michelle Bolsonaro, que é presidente do PL Mulher, esteve no velório.
A autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro. Ele e Valdemar estão proibidos pelo ministro de manter contato devido às investigações da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF). O inquérito apura o planejamento de um golpe de Estado em 2022. De acordo com a decisão, Bolsonaro poderá ter contato com o presidente do PL pelo período em que estiver na missa.
O ex-presidente está com o passaporte retido e está proibido de sair do Brasil. No entanto, não há restrições para viajar dentro do País. Além da investigação de tentativa de golpe, a restrição também envolve a suposta venda irregular de joias recebidas por Bolsonaro em viagens internacionais.
A determinação impede o ex-presidente de comparecer à posse de Donald Trump, como presidente dos Estados Unidos, em janeiro.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o senador Marcos Pontes, também teriam confirmado presença na cerimônia. O DS entrou em contato com a assessoria do governador, que afirmou desconhecer a informação. Já o senador não confirmou se irá ou não comparecer na cerimônia.




Fabio Wajngarten confirmou ao DS que Bolsonaro Mogi das Cruzes para missa de sétimo dia da mãe de presidente do PL - (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)




