O prefeito de Mogi das Cruzes, Caio Cunha (Podemos), realizou uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (15) para fazer um balanço dos três anos de governo, além de expor as prioridades para 2024.
O prefeito afirmou que o plano de governo foi pensado para as pessoas, que são o pilar do seu mandato. “A gente fez o poder público chegar nas áreas mais necessitadas e remotas da cidade, por decisão de gestão. É o que eu costumo dizer: é muito mais fácil e vantajoso a gente investir onde as pessoas circulam mais, no centro da cidade e se der tempo na periferia e a gente fez exatamente o contrário”, disse Caio.
O chefe do Executivo mogiano falou que está previsto para ser entregue em 2024.
“Posso dizer que o mês de setembro do ano passado é um protótipo do ano que vem inteiro, porque concentramos várias entregas em setembro e em 2024 vão ser distribuídas várias entregas”. Algumas entregas devem ser: a clínica-escola de Jundiapeba, a UBS do Botujuru e o Pipa HUB. De acordo com o prefeito, serão instaladas 120 câmeras de segurança e, além disso, a cidade terá 100% de lâmpadas LED.
Sobre a situação financeira da cidade, Caio Cunha afirmou que o orçamento aumentou em R$ 1 bilhão durante o seu mandato sem o aumento de impostos. “Atraímos empresas, aumentamos a renda e aumentamos o emprego na cidade. Graças a isso, Mogi continua no azul. É uma gestão de responsabilidade, tivemos que remanejar algumas entregas por responsabilidade. Tenho compromisso de ser responsável e justo com a minha cidade. Mogi está com a sua economia equilibrada”.
Santa Casa, Baep e pedágio
O prefeito foi questionado sobre a Santa Casa de Misericórdia, que vive um imbróglio contratual. “É a novela que todo mundo já sabe. Quem pediu os seis meses não foi a Santa Casa e nem a Prefeitura, foi o Dr. Eleuses (Paiva, secretário estadual de Saúde), que pediu que fossem feitos investimentos para tirar a pressão da Santa Casa. A Santa Casa, mediante a essa situação, pode decidir ou não continuar, mas a Prefeitura já está vendo todos os lados”.
O chefe do Executivo foi perguntado sobre o Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), que inicialmente seria em Mogi, mas foi confirmado em Suzano. “Nós não perdemos o Baep, o Baep nunca foi de Mogi. A região ganhou o Baep. Eu não perdi para o Ashiuchi (prefeito de Suzano). O Baep é uma decisão técnica, não pode ser política, a Secretaria de Segurança do Estado tem que analisar a logística. Se fosse por política, Guararema ganharia o Baep porque tem dois deputados”, disse o prefeito em resposta mais dura sobre uma possível falta de articulação política.
Em relação ao pedágio que deve ser feito na Mogi-Bertioga, o prefeito afirmou que é “absurdo” e reforçou o posicionamento contrário à implementação da portagem na rodovia.




Caio Cunha concedeu entrevista coletiva para falar das ações e projetos - (Foto: Divulgação/PMMC)




