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Região

Cerca 4,2 mil funcionários da Fundação Casa estão em greve no Estado

08 maio 2015 - 08h00

Sem acordo com o governo do Estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo (Sintraemfa) decidiu manter a greve geral de funcionários do Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente, a Fundação Casa. Cerca de 90% das unidades aderiram à greve, que teve início ontem e não tem prazo para terminar. Pela manhã, os trabalhadores fizeram concentração em frente ao Complexo Brás, na Rua Coronel Mursa, além de atos em frente ás unidades do interior e do litoral. No Estado, 14 mil pessoas trabalham nas unidades da Fundação. Caso a liminar seja atendida, 4,2 mil devem cruzar os braços. Não há estimativas sobre o número de trabalhadores que aderiram à greve, segundo o sindicato. A assessoria de imprensa da Fundação informou que espera que ao menos sejam cumpridos os 70% dos funcionários, conforme uma liminar da justiça. O sindicato, porém, rebate e diz que vai pedir a cassação da liminar uma vez que a decisão "não condiz com a realidade de uma greve geral na categoria". O pedido já foi feito pelo departamento jurídico. reivindicações Os trabalhadores da Fundação Casa reivindicam aumento salarial de 28,16%, mais segurança no trabalho; licença maternidade de 180 dias; auxilio as crianças com necessidades especiais, entre outros 64 pontos da pauta de reivindicação dos trabalhadores. Até o momento a Fundação Casa não acenou com nenhuma proposta. resposta A assessoria de imprensa da Fundação Casa informou que a pauta de reivindicações colocada pelo Sitraemfa está sendo analisada pelo Governo de São Paulo. E esclareceu que caso haja descumprimento no total de efetivo determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, o sindicato está sujeito a pagar multa diária de R$ 100 mil. Afirmou também que "o governo de São Paulo, sempre esteve aberto a negociar com o sindicato".

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