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Região

Cetesb aplica 376 multas por emissão de fumaça preta na região

Constatação é feita após as fiscalizações de rotina desempenhadas nas rodovias que cortam a região

24 março 2018 - 21h19Por Marília Campos - Da Região
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), por meio da Agência Ambiental de Mogi das Cruzes, aplicou 376 multas relativas à emissão de fumaça preta durante o ano passado. A constatação é feita após as fiscalizações de rotina desempenhadas nas rodovias que cortam a região. 
 
Durante o inverno o trabalho de verificação dos índices se intensifica, uma vez que o ar seco dificulta a dispersão e contribui para o aumento de partículas concentradas no ar. "As ações são realizadas em pontos situados em rodovias, bem como nas demais vias de circulação, considerando a rotina de fiscalização dos técnicos da Agência". 
 
De acordo com a entidade, a última operação realizada no Alto Tietê em 2017 apontou uma desconformidade de cerca de 4,2% dos veículos diesel fiscalizados. Isso significa dizer que a fumaça preta emitida por esses meios representaram pouco mais de 4% na tabela de verificações utilizada para estabelecer parâmetros. Trata-se de uma base de cores que varia entre branco, cinza e preto. Quanto menor o índice, menor os males causados pela fumaça e mais clara será a cor traduzida. E, quanto maior o índice, maior é o dano causado e mais escura será a tabela.
 
Monitoramento
 
Em Mogi das Cruzes, a estação móvel de monitoramento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) identificou boa qualidade do ar em 273 dias do ano passado. O equipamento completa um ano na cidade e é o segundo instalado no Estado, que conta com outro tipo móvel no município de Limeira, no interior.
 
Os instrumentos de medição fixa estão presentes em outros 62 pontos de São Paulo, onde as características do ar precisam ser constantemente checadas. 

Em entrevista ao DS, a Gerente da Divisão da Qualidade do Ar da Cetesb, Maria Lúcia Gonçalves Guardani, explicou que os estudos na estação móvel de Mogi aconteceram de forma esporádica e determinantes, a fim de medir as alterações em todos as estações deste primeiro ano de análise. 

"Tivemos 273 dias com qualidade boa e 16 dias com qualidade moderada, sem nenhuma outra passagem de padrão. Houve uma frequência de qualidade boa bastante alta. No período de inverno, com condições um pouco piores, as partículas ficam mais na atmosfera. Foram períodos de qualidade moderada no final de agosto e setembro e dias pontuais em junho". 

O que determinou esta qualidade moderada são as partículas de produto de queima, provenientes de veículos e da indústria. "Tudo o que é fuligem da queima combustível forma as partículas inaláveis", disse. Contudo, a especialista julga a situação mogiana como positiva. 

"Estamos dentro dos valores recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que garante uma qualidade segura para a saúde. É uma cidade que realmente tem qualidade de ar", completou.
A gerente informou que a estação móvel está localizada dentro do Parque da Cidade. 

"Quando a gente fala do poluente ozônio, o raio de abrangência (do equipamento) chega a 30 quilômetros do lugar onde está o monitor". A unidade móvel ainda não tem previsão para deixar o município ou para ser trocado por um modelo fixo. Este último é existente em 62 pontos do Estado, sendo a maioria dentro da capital paulistana por se considerar fatores como a população e a frota automotiva, além da perceptível pior condição do ar. 

As estações fixas estão instaladas nas cidades que já receberam a versão móvel, anteriormente. A primeira opção permanece na cidade e é trocada pelo modelo consolidado quando se percebe efeitos da alta incidência de monóxido de carbono, o que não é o caso mogiano.

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