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Região

Condemat defende Alto Tietê como sede da nova regional da Agricultura na Grande São Paulo

Consórcio aguarda resposta do Estado para contraproposta ao plano de fechamento das Casas da Agricultura; relevância do agronegócio regional sustenta pedidos

27 novembro 2020 - 16h56Por da Região

A direção do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat) aguarda, com expectativa, a resposta da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento para as propostas apresentadas pela região ao plano de Modernização do Sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e Defesa Agropecuária, que prevê o fechamento de várias Casas de Agricultura e Escritórios de Desenvolvimento Rural instalados nos municípios e a criação de polos de atendimento nas 17 regiões administrativas do Estado. Pela relevância do agronegócio local, o consórcio defende o Alto Tietê como sede da nova regional na Grande São Paulo.  

No início deste mês, o Condemat entregou ao secretário estadual Gustavo Junqueira, com o apoio dos prefeitos das 12 cidades consorciadas, as propostas elaboradas pelos representantes regionais da Coordenadoria de Defesa Agropecuária, do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes e das secretarias municipais de Agricultura de Mogi das Cruzes e Salesópolis, que também representam a Câmara Técnica (CT) de Agricultura do Condemat.

“O decreto do Estado deve ser publicado nos próximos dias e a expectativa é de que as nossas propostas sejam consideradas pela relevância que o agronegócio do Alto Tietê tem e, principalmente, pelo fato de que já temos estruturas montadas e que funcionam com o apoio das prefeituras”, argumenta Renato Abdo, secretário de Agricultura de Mogi das Cruzes e coordenador da CT de Agricultura do Condemat.

A atual estrutura da Secretaria de Estado da Agricultura no Alto Tietê  atende 10 dos 12 municípios do Condemat. São um Escritório de Defesa Agropecuária e um Escritório de Desenvolvimento Rural/Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), que funcionam em Mogi das Cruzes, e seis Casas da Agricultura – Biritiba Mirim, Guararema, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.

Essas unidades atendem as mais de 4.700 unidades de produção, distribuídas em 26 mil hectares de áreas cultivadas no Alto Tietê. A média é de seis mil atendimentos no ano. “A transferência dos postos de atendimento para a Capital fatalmente irá onerar tempo e recursos financeiros dos agricultores, prejudicando toda a cadeia produtiva”, alerta o representante do Condemat.

Além de sediar a regional da CDRS que vai atender toda a Grande São Paulo, o consórcio defende a manutenção das Casas de Agricultura, com uma eventual unificação de unidades mais próximas. 

O Alto Tietê é conhecido historicamente como “Cinturão Verde” por sua intensa atividade agropecuária, na qual são produzidos alimentos e bens de consumo diversificados e que abastecem cerca de 20 milhões de habitantes da Região Metropolitana. A relevância do agronegócio do Alto Tietê, no entanto, ultrapassa as barreiras regionais, concentrando a maior produção estadual de alface, cebolinha, couve-flor, cogumelos, repolho, orquídeas, caqui e nêspera – essas duas últimas também destaque nacional.

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