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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Região

Farofa faz balanço, comenta gestão de Mara e projeta eleições de 2026

Grande desafio para o 2º semestre é a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA)

17 agosto 2025 - 22h00Por Gabriel Vicco - da Região

O presidente da Câmara de Mogi das Cruzes, José Francimário Vieira de Macedo (PL), o Farofa, fez um balanço das atividades realizadas pela Casa de Lei no 1º semestre, além de falar sobre suas expectativas para o fim do ano na Câmara Municipal. O parlamentar abordou, ainda, a gestão da prefeita Mara Bertaiolli e as eleições de 2026, com as possibilidades de aumento dos deputados representantes do Alto Tietê. O vereador participou do DS Entrevista.

DS: Estamos no 2º mês do 2º semestre. Qual é o balanço do 1º semestre?

Farofa: Foi um trabalho muito tranquilo. Dos 23 vereadores de Mogi, 18 foram reeleitos, então já tínhamos o relacionamento da outra Legislatura. Todos nós, independentemente de partido A, B ou C, temos o compromisso de ajudar a cidade de Mogi. É sabido por todos a dificuldade que a prefeita Mara Bertaiolli pegou a cidade, não só na parte financeira, mas também na reconstrução da cidade. Mogi sempre foi referência na região quando se falava em Saúde, Segurança Pública, Educação. A régua sempre foi muito alta, até pelos grandes prefeitos que passaram. Todos os vereadores tinham consciência de que a Mara teria dificuldade nesse primeiro ano. Focamos, nesses seis meses, em ajudá-la. Todos os projetos enviados à Câmara votamos por unanimidade. Foram vários projetos muito importantes. Em todo projeto que chega na casa, temos um colegiado de líderes que toda terça-feira, após a sessão, discutimos as pautas a serem discutidas na semana seguinte. Quando entrei na Câmara, sentíamos essa necessidade, muitas vezes a turma votava nos projetos de um dia para o outro e eu quero trabalhar com os vereadores, sem pegar ninguém de surpresa. 

DS: O que você projeta para o 2º semestre?

Farofa:O grande desafio para o 2º semestre é a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA), que fica todo mundo esperando. No governo passado, era mandado muito em cima da hora e ficava muito corrido para fazer audiência pública. Acredito que esse governo mande no fim de setembro para termos a oportunidade de discutir com a sociedade civil sobre isso e, por meio das reivindicações, discutirmos e vermos o que será melhor para a cidade, fazer uma proposta e contemplar os mogianos. 

DS: Como está a produtividade na Câmara?

Farofa: Só no 1º semestre foram votados mais de 36 projetos do Executivo e mais de 100 dos vereadores. Agora, temos mais de 40 projetos para votar. A produtividade dos vereadores é boa. 

DS: O senhor tem defendido tornar a Câmara mais acessível.

Farofa: (o prédio) A Câmara de Mogi é da década de 1980. Precisa de mudanças na questão da acessibilidade. Naquela época não se falava nisso, se tivermos um vereador cadeirante hoje ele não consegue ter acesso ao plenário. O vereador Iduigues (Martins), do PT, ficou 30 dias usando cadeira de rodas e não tinha acesso ao plenário. Contratamos um projeto, fizemos adequações e estamos aguardando o projeto executivo, que seria o valor do custo da obra, para podermos licitar. A parte da acessibilidade no estacionamento também estamos vendo. Teremos o projeto executivo em breve.DS: O senhor esteve no lançamento do Novo Sistema Viário de Mogi. É um dos grandes desafios para a gestão da Mara Bertaiolli ao lado da Saúde?

Farofa: A mobilidade em Mogi é complicada, uma cidade com mais de 460 anos. Mogi cresceu muito. Se não focarmos na mobilidade hoje, a cidade vai parar. Lembro que na década de 2000 você conhecia as famílias de Mogi, de uns anos para cá você chega nos restaurantes e não conhece mais ninguém. Isso é fruto do desenvolvimento da cidade, dos empreendimentos de alto padrão. A cidade cresceu muito. Mogi cresceu demais com os grandes prefeitos que passaram. Com isso veio o problema de mobilidade, principalmente ali em César de Souza, região que cresceu muito. Se pegarmos o Botujuru no sentido Guararema, na Avenida João XXIII tem vários loteamentos. Vejo a prefeita Mara corajosa de trabalhar nessa área da mobilidade, com a ponte estaiada que quer fazer. 

DS: O senhor diz que a Saúde é uma prioridade no seu mandato. Como está a Saúde?

Farofa: Meu foco sempre foi a Saúde, porque sempre trabalhei na ONG que eu tenho com a minha esposa. Até gostaria de frisar que não tem subvenção nenhuma, é bancada totalmente por mim e pela minha esposa, temos várias parcerias com hospitais em São Paulo. A saúde de Mogi sempre foi uma referência. É um desafio muito grande da Mara (Bertaiolli) e do Téo (Cusatis, vice-prefeito), mas o Téo foi um grande secretário de Saúde, um dos melhores da história. E agora estamos correndo para conseguir melhorar a Saúde. 

DS: Seu nome tem destaque e é cogitado para cargos. O senhor decidiu se será candidato a deputado federal?

Farofa: Temos um comando no nosso partido. O presidente Valdemar Costa Neto tem comandado o PL e o partido tem crescido muito a nível nacional. Temos conversado com ele. Meu nome está à disposição. Na eleição passada, tínhamos o (Marco) Bertaiolli que era deputado federal e foi candidato à reeleição, então decidimos não lançar outro candidato. Com a saída do Marco Bertaiolli, abriu uma lacuna muito grande em Mogi das Cruzes. Já temos o Márcio Alvino e o Rodrigo Gambale na região, mas o Márcio faz uma média de 20 mil votos em Mogi, enquanto o Bertaiolli fez 84 mil só em Mogi. Hoje, precisamos preencher com um candidato de Mogi, temos muito isso: mogiano vota em mogiano. Coloquei meu nome à disposição, Valdemar vai decidir. Meu nome não tem rejeição. Tive a oportunidade de ser vice-presidente estadual do PL, onde fiz grandes amizades. Na região tenho boa relação com praticamente todos os vereadores. Vejo que hoje em Mogi meu nome é muito bem aceito, mas depende do partido, não adianta só querer, tem que ter um grupo forte. Quero sair, mas com chance de brigar. Sei que é difícil ser eleito, mas quero brigar, fazer acima de 40, 50 mil votos. É um trabalho que começa agora, a partir de outubro, rodar o Estado, fazer o trabalho, visitar cidades, focar na cidade de Mogi das Cruzes também, mas precisamos de um aval do Valdemar Costa Neto.

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