sexta 10 de maio de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 10/05/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Balanço

Indústria do Alto Tietê cria 478 postos de trabalho no primeiro bimestre

Atividade industrial apresentou crescimento no período de janeiro e fevereiro

05 abril 2022 - 15h02Por da Região

A indústria do Alto Tietê começou o ano com o pé direito. O primeiro bimestre registrou o acumulado de 478 postos de trabalho. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade publicou ainda, um levantamento que aponta um crescimento de 0,7% da produção industrial em fevereiro. O resultado não foi mais robusto em decorrência da alta dos juros e a guerra na Ucrânia.

O resultado positivo do índice de emprego é referente aos municípios que compõem o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - Ciesp Alto Tietê (Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano). Com a criação das novas vagas em janeiro e fevereiro, o acumulado de empregos no setor ficou em 70.109.

De acordo com o levantamento da Fiesp, os setores que apresentaram os maiores volumes de contratações no estado foram o de couro e calçados, alimentos, manutenção de máquinas e equipamentos, além de veículos e vestuário.

Analisando a produção industrial de fevereiro, o indicador apresentou um recuo de 4,3% em relação ao mesmo período de 2021. Mesmo com um resultado tímido, o indicador ficou acima da estimativa do mercado, que esperava um aumento de 0,5% na passagem de janeiro para o segundo mês do ano. A indústria de transformação avançou 0,6% no período, enquanto a indústria extrativista cresceu 5,3%.

Os resultados da atividade industrial atingiram positivamente as quatro grandes categorias econômicas: bens de capital (1,9%); bens intermediários (1,6%); bens de consumo semi e não-duráveis (1,5%) e bens de consumo duráveis (0,5%). Já 16 dos 26 setores pesquisados também obtiveram crescimento de janeiro para fevereiro.

Segundo a expectativa da Fiesp, a atividade industrial não deve registrar forte recuperação dentro dos próximos meses. Ainda que a antecipação do pagamento do 13° salário para aposentados e pensionistas, além do saque de parte do FGTS, colaborem para a retomada da indústria de transformação, existe o aumento da taxa de juros e a guerra da Ucrânia, que aumentam os custos da produção. Esses fatores devem frear uma desenvoltura mais consistente da indústria.

“Nos próximos meses a indústria ainda deve enfrentar obstáculos para crescer de maneira mais intensa. Depois dos impactos gerados pela pandemia de Covid-19, agora, temos o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o que dificulta o acesso a insumos e desestabiliza a cadeia de suprimentos de vários segmentos. Embora os resultados da atividade industrial tenham sido tímidos, eles são positivos e reforçam a tendência de contratação verificada no primeiro bimestre”, analisou o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro.

Cenário

Os dados do Caged mostram que o país gerou um saldo líquido de 328.507 vagas formais em fevereiro. O estado de São Paulo foi o que mais cresceu em criação de vagas formais no mês (98 mil), com saldo acumulado de 142,5 mil vagas no ano de 2022 até o momento. Da geração de empregos formais no mês em São Paulo, a indústria de transformação foi responsável por 9.895 vagas.

Deixe seu Comentário

Leia Também