A região registrou, entre janeiro e outubro deste ano, pelo menos 594 casos de tuberculose. Os dados são das prefeituras de Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Santa Isabel, Guararema e Biritiba Mirim.
Com 189 casos, Mogi lidera entre cidades, seguida por Itaquá (176), Suzano (102), Ferraz (57), Santa Isabel (27), Poá (22), Biritiba Mirim (16) e Guararema (5).
Segundo o Boletim Epidemiológico de Tuberculose, desenvolvido pelo Ministério da Saúde, a tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença, que afeta prioritariamente os pulmões, permanece como uma das principais causas de morbidade e mortalidade na população.
Os principais sintomas de tuberculose são; tosse por mais de 3 semanas; febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. O Ministério da Saúde orienta que, em caso de sintomas, a pessoa procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima.
Tratamento e cura
As prefeituras esclarecem que o tratamento pode variar com a forma clínica, comorbidade e evolução da doença, utilizando antibióticos específicos fornecidos gratuitamente pelo Sistema único de Saúde (SUS).
O protocolo dura de seis a nove meses. Na primeira fase do tratamento, o paciente recebe quatro tipos de antibióticos e, na segunda fase, são administrados dois tipos de antibióticos já usados desde o início do tratamento. Os pacientes também são acompanhados com consultas médicas e exames de controle periodicamente.
Segundo a Secretaria de Saúde de Suzano, a cura só é possível se o tratamento for completo, não podendo haver falhas terapêuticas. A estratégia utilizada para garantir a adesão é o Tratamento Diretamente Observado (TDO), que consiste na administração das medicações diariamente nas unidades da Atenção Básica.




Levantamento no Alto Tietê aponta 594 casos de tuberculose em 2025 - (Foto: Freepik)




