A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, trouxe comoção no Alto Tietê. Ela caiu da borda da cratera de um vulcão na madrugada de sábado (21), mas as equipes de resgate só conseguiram chegar até ela na terça-feira (24).
O corpo foi resgatado nesta quarta-feira (25) da cratera do Monte Rinjani pelas equipes de socorro da Indonésia, conforme informação confirmada pela Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas), em entrevista a uma emissora de TV local.
Prefeitos do Alto Tietê comentaram o caso em postagens nas redes sociais.
O prefeito de Suzano, Pedro Ishi (PL), disse que recebeu com tristeza a notícia do falecimento de Juliana. “A jovem brasileira perdeu a vida em uma trilha na Indonésia e, mesmo que de longe, acompanhávamos a operação de resgate cheios de esperança. Que Deus derrame força e consolo sobre seus familiares e amigos. Meu coração hoje se une ao sentimento de todo o Brasil!”, disse.
O prefeito de Itaquá, Eduardo Boigues (PL), disse que “como pai, é impossível não se colocar no lugar dos familiares diante de uma dor tão imensurável”. Nas redes sociais, Boigues afirmou: “Nada prepara um pai ou uma mãe para se despedir de um filho. Essa inversão da ordem natural da vida fere a alma de forma irreparável. Que Deus conforte o coração dos pais, amigos e de todos que a amavam”, disse.
O prefeito de Itaquá fez críticas à demora do resgate da jovem. “Sim, hoje. Mesmo depois de ter sido localizada ontem. Mesmo com o país inteiro acompanhando. Mesmo com o mundo já sabendo. Mais uma vez, a Juliana foi deixada para depois. A lentidão, o descaso, a burocracia, a falta de humanidade, tudo isso se repetiu”, disse o prefeito.
“Como se o sofrimento dela não tivesse urgência. Como se a dor da família pudesse esperar. Juliana morreu gritando por ajuda. Foi ignorada viva. E, mesmo morta, teve que esperar por atenção. Não é só sobre tragédia. É sobre negligência. Sobre o abandono de uma jovem que lutou até o fim. Faltou humanidade. Faltou respeito. Faltou amor ao próximo. Esse vídeo não é sobre um resgate. É sobre o retrato final de um sistema que falhou com ela até o último instante”, disse o prefeito.
A prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale (Podemos), disse que recebeu a notícia “com profundo pesar”. “Após dias de intensa angústia, oração e expectativa por sua recuperação, infelizmente Juliana não resistiu aos ferimentos. Juliana sofreu o acidente no sábado, dia 21, enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, e aguardou mais de 70 horas por resgate. Neste momento de dor, nos solidarizamos com sua família, amigos e todos que acompanharam sua história com esperança”, disse a prefeita.
O prefeito de Poá, Saulo Souza (PP), também se manifestou nas redes sociais. “Acompanhamos com fé e esperança as buscas pela Juliana no vulcão na Indonésia, mas infelizmente fomos surpreendidos por essa triste notícia de que ela foi encontrada sem vida. Nossas orações pela família, amigos e todos que mantiveram viva a esperança. Que Deus conforte os corações e que a memória dessa jovem sorridente e corajosa permaneça viva para sempre”, disse.




Juliana Marins, de 26 anos, fazia trilha no Monte Rinjani, na Indonésia - (Foto: resgatejulianamarins/Instagram)




