O saldo de empregos no Alto Tietê despencou 46,7% neste primeiro trimestre quando comparado ao mesmo período de 2024. Neste ano foram 3.141 vagas de emprego ante 5.901 em 2025.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo Caged. O saldo de empregos é resultado da diferença entre o total de contratações e demissões no período analisado.
Queda
Das dez cidades do Alto Tietê, sete tiveram queda no saldo de empregos no comparativo entre os períodos.
A maior queda percentual foi em Mogi, que despencou 72,5%, passando de 2.781 para 764 empregos. Em seguida aparece Poá com redução de 50,8%. O saldo passou de 623 para 306. Ferraz é a seguinte, com saldo que caiu 30%, passando de 679 para 475.
Arujá teve queda de 11,4% de 357 para 316 de saldo. Guararema e Itaquá aparecem com números semelhantes. A queda foi de 2,1% e 0,12%, respectivamente. Em Guararema o saldo caiu de 189 para 185. Enquanto em Itaquá foi de 774 para 773.
Por fim, Santa Isabel, que caiu de 201 para -179, a única cidade que registrou saldo negativo em no levantamento neste ano.
Aumento
Apenas duas cidades tiveram aumento no saldo em comparação ao mesmo período de 2024. Suzano que saltou 41,5%, passando de 315 para 446. E Biritiba que passou de -48 para 19 de saldo.
Brasil
O Brasil encerrou o mês de março com saldo positivo de 71.576 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado decorreu de 2.234.662 admissões e de 2.163.086 desligamentos.
“De repente isso deixa o povo do Banco Central feliz, quem sabe eles possam com isso tirar o pé do freio da contenção e liberar a economia para funcionar melhor. Está na hora de falar em parar de aumentar a taxa Selic e falar em reduzir a taxa Selic. Essa é a mensagem do mercado de trabalho”, disse.




Saldo de empregos no Alto Tietê despenca 46% no 1º trimestre - (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )




