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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Editorial

Recuperação da economia

17 agosto 2017 - 05h00
A economia começa a dar sinais de que pode sair do “vermelho”. Os números econômicos, apesar de ainda mostrar muita dificuldade econômica, traz algum ânimo.
Em todo o País, de janeiro a julho deste ano, o nível de emprego na indústria de transformação paulista aumentou em 0,37%, o equivalente a oito mil vagas a mais em relação ao saldo de contratos e demissões do mesmo período de 2016. Esse foi o melhor resultado acumulado desde 2013, quando tinham sido gerados 55,5 mil empregos, segundo a pesquisa mensal da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).
Em relação ao Alto Tietê, também houve melhora. Com variação positiva de 0,57% em julho, o que significou um aumento de aproximadamente 350 postos de trabalho, o Alto Tietê abriu o segundo semestre com o quinto melhor desempenho no nível de emprego entre as 36 regiões industriais paulistas, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). 
O desempenho da região em julho de 2017 superou mais uma vez a média do Estado, que foi de -0,08%, e da Grande São Paulo (-0,03%). Os setores que mais influenciaram positivamente o resultado foram Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (3,11%); Máquinas e Equipamentos (2,30%); Veículos Automotores e Autopeças (0,71%) e Produtos Alimentícios (1,31%).
Especialistas têm afirmado que com um olho nos negócios e o outro em Brasília, o empresariado brasileiro está, aos poucos, “religando” as máquinas. O primeiro indício de que o pior da recessão havia ficado no passado foi a retomada consistente da confiança. Calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o termômetro de expectativas do setor atingiu, em março, o maior patamar desde janeiro de 2014. O passo seguinte foi o crescimento de 24% na produção de veículos no 1º trimestre, em relação ao mesmo período de 2016.
O diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp e do Ciesp (Depecon), Paulo Francini, avaliou que o resultado mostra uma estabilidade no mercado de trabalho. Por meio de nota, ele acrescentou ter sido uma surpresa o bom desempenho de empresas exportadoras. “Alguns setores, como máquinas e equipamentos, produtos de borracha e veículos automotores surpreenderam com contratações, influenciados pelas exportações, que têm ganhado fôlego”.
É importante que a recuperação ocorra para o bem do trabalhador e da economia.