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Cidades

13,4 bilhões de litros de água são economizados na região em 14 meses

04 agosto 2015 - 12h28

A população de oito dos dez municípios do Alto Tietê economizou, entre abril de 2014 e junho deste ano, 13,4 bilhões de litros de água. Em abril do ano passado, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) passou a conceder bônus aos clientes em virtude dos problemas ocasionados pela crise hídrica. Os dados foram divulgados pela própria Sabesp. Na região, Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis, Suzano e bairros da divisa de Mogi das Cruzes são atendidos pela companhia. Em junho, Salesópolis alcançou o menor consumo médio de água por imóvel: 8,65 metros cúbicos (m³). Cada metro cúbico equivale a mil litros. Em seguida apareceu Itaquá, com 8,99 m³ no mês. Já as áreas mais consumistas no Alto Tietê foram os bairros de divisa de Mogi. Por lá, cada imóvel consumiu, em média, 14,48 m³ de água. Os bairros mogianos ficaram próximos do local que desponta no ranking de maior consumista, o bairro dos Jardins, na Capital. Por lá, um imóvel consumiu, em média, 15,38 m³ de água em junho. Implantado logo no início da crise hídrica, em fevereiro de 2014, o programa de bônus da Sabesp já atingiu a marca de 180 bilhões de litros de água economizados até junho de 2015 na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). “Esse volume equivale a mais do que um Sistema Guarapiranga cheio ou toda a reserva técnica do Sistema Cantareira (as duas cotas) ou, ainda cerca de 10% da soma da capacidade de todas as represas dos sistemas de abastecimento da Grande São Paulo”, apontou em nota a companhia. Segundo a Sabesp, o bônus vem mantendo uma média de adesão de aproximadamente 83% dos clientes nos últimos meses. “O volume de água economizado mensalmente daria para atender cerca de dois milhões de pessoas, o que equivale a 10% dos clientes da Sabesp na Grande São Paulo”. Quem reduz o consumo de água, ganha desconto na conta. Desde janeiro de 2015, os que gastam mais do que na época anterior à crise hídrica, são multados. Além do bônus e da multa, a Sabesp e o Estado investem desde o ano passado em outras ações para economizar água e combater a crise gerada pela maior seca registrada nos últimos 85 anos. “A gestão da pressão, com a redução em determinados horários do dia, tem ajudado a reduzir as perdas de água por vazamentos. Também estão sendo distribuídos dispositivos de redução de vazão para torneiras aos clientes e caixas de água para moradores de áreas carentes”, completou, em nota, a companhia. Paralelamente, obras de aumento de produção de água e melhoria de distribuição estão sendo realizadas em toda a Grande São Paulo, algumas delas, inclusive já entregues. Entre elas, a entregue no final de junho e que transfere mil litros de água por segundo do Rio Guaió para a Estação de Tratamento de Água (ETA) Taiaçupeba, ambos em Suzano. Em janeiro deste ano, o governo também entregou a obra de transferência de água do Rio Guaratuba, em Bertioga, à ETA mencionada, ampliando em 500 litros por segundo a vazão no Sistema Alto Tietê.

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