O Alto Tietê registrou crescimento de 4,5% no número de casos de dengue em três dias. Na sexta-feira da semana passada, último levantamento do DS, a região tinha 2.617 confirmados e nesta terça chegou a 2.736. Foram 119 casos a mais.
Os dados são do Painel da Dengue divulgado pelo Governo do Estado.
A cidade com mais casos segue sendo Suzano, com 1.116, a única que passou de mil confirmados.
Na sequência vem Itaquá (487), Mogi (433), Ferraz (237), Santa Isabel (132), Poá (130), Guararema (94), Arujá (74), Biritiba (31) e Salesópolis (2).
Perfil
O perfil dos pacientes da região são de maioria mulheres e homens na faixa de 20 a 34 anos. Entre as mulheres são 1.806 casos. E os homens somam 1.457.
Pessoas que declaram pardas lideram com 4400 casos, seguido por brancos com 3823.
Entre os principais sintomas dos pacientes confirmados da região estão febre, cefaleia e mialgia.
Vale ressaltar que o painel da dengue do governo inclui os dados de Guarulhos na região. Possivelmente, então, os dados dos perfis dos pacientes seja um pouco diferente.
Estado
O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, anunciou o decreto de emergência em saúde pública para a dengue nesta terça-feira (5), após o Centro de Operações de Emergências (COE) recomendar a medida, uma vez que o Estado atingiu 300 casos confirmados da doença por 100 mil habitantes na segunda-feira (4).
O decreto permitirá que Estado e municípios implementem ações com maior agilidade e, também, possa receber recursos adicionais do governo federal. Cada município, a partir da análise de seu cenário epidemiológico, poderá utilizar a medida estadual para decretar emergência em âmbito local.
Durante reunião do COE, na Sala de Situação da Secretaria de Estado da Saúde, a secretária da pasta em exercício, Priscilla Perdicaris, apresentou os próximos passos.
“O decreto é mais uma iniciativa do Estado dentro de um planejamento de ações, iniciado no ano passado, para assegurar a assistência aos municípios e à população. Usaremos os recursos disponíveis para combater o Aedes Aegypti”.
Segundo portaria do governo federal, os incrementos financeiros para emergências deverão ser enviados ao Estado, a partir de agora, para investimento em vigilância em saúde, atenção primária e atenção especializada.