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Cidades

Cidades do Alto Tietê descartam utilização de sacolas biodegradáveis

08 abril 2015 - 08h01

As cidades da região descartaram implantar uma lei que obriga o uso de sacolinhas biodegradáveis nos estabelecimentos comerciais. Questionadas, as prefeituras de Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Suzano disseram não haver nenhuma mudança prevista que no que se refere à substituição das tradicionais sacolas brancas pelas sacolas biodegradáveis ou reutilizáveis. Nos municípios, a utilização das tradicionais sacolinhas brancas continua normalmente. A utilização das sacolas plásticas vem sendo debatida devido aos prejuízos que as mesmas podem causar ao meio ambiente. A presidente Organização Não-Governamental Bio-Bras, Nadja Soares Moraes, relata que no ponto de vista ambiental, a utilização de sacolas biodegradáveis seria muito importante. "Ambientalmente seria ótimo, pois as sacolinhas de cor branca, derivadas de petróleo, são consideradas nocivas ao meio ambiente. Já as biodegradáveis são feitas de material orgânico. Sua matéria-prima é renovável. Geralmente são feitas à base de milho e mandioca", disse. A Bio-Bras atua em toda a região do Alto Tietê Cabeceiras. A principal diferença entre as duas sacolas é o tempo de degradação. Enquanto a sacola plástica branca comum demora no mínimo 100 anos para se deteriorar, as biodegradáveis demoram entre dois e três anos. "As sacolinhas brancas geram a impermeabilização do solo dos lixões, dificultando o processo de decomposição do lixo. Além de, inevitavelmente, irem parar nos rios e oceanos sendo prejudicial à fauna aquática. Muitos animais acabam morrendo porque confundem esse material com comida", esclareceu Nadja.

SÃO PAULO A Lei 15.374/2011 determina o uso de novas sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais da Capital paulista. No lugar das sacolinhas de cor branca, derivadas de petróleo, os consumidores deverão encontrar sacolas nas cores verde ou cinza, produzidas com matéria prima renovável. As novas sacolinhas adotadas na Capital também deverão ajudar na função de reciclagem do lixo. As de cor verdes serão usadas para descarte de lixo reciclável. As de cor cinza serão destinadas a produtos não recicláveis. A proibição das sacolinhas plásticas comuns foi regulamentada em 7 de janeiro, mas a fiscalização começou apenas no último domingo.

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