A Prefeitura de Suzano fechou cinco bares enquadrados na Lei do Silêncio durante megaoperação realizada por meio da Guarda Civil Municipal (GCM), Polícia Militar (PM), Fiscalização de Posturas, Tributária, Vigilância Sanitária e Trânsito. Segundo balanço divulgado ontem, nove estabelecimentos comerciais em diversos bairros da cidade foram vistoriados, além de um princípio de pancadão no Jardim Fernandes. No total, o valor de autuações na ação chegou a R$ 5,4 mil. A operação foi desencadeada com o amparo da Lei 256/14 e por meio de solicitações realizadas via Ouvidoria Municipal, Promotoria Pública e denúncias por meio da GCM. As fiscalizações foram realizadas com um aparelho chamado decibelímetro, que mede o nível do som. Em Suzano, até às 23h59 o volume máximo permitido é de 50 decibéis, a partir das zero hora o volume passa a ser de 45 decibéis. As denúncias de perturbação do sossego público se dividiram entre Jardim Revista, Alterópolis, Miguel Badra Baixo, Varan, Monte Cristo, Vila Maluf, Suzanópolis e Fernandes. O secretário responsável pela operação, Clóvis Paoletti, comemorou a primeira ação programada realizada após o vigor da Lei do Silêncio em Suzano. Segundo ele, bares fechados já haviam causado muitos transtornos aos moradores do entorno e inúmeras denúncias serão atendidas nos próximos meses. "Temos que cumprir essas ocorrências sempre em parceria com outros órgãos como PM, Trânsito, Fiscalização de Posturas, entre outros. Por ser a primeira, tivemos grande êxito nos resultados. Vamos programar novas operações desse tipo para garantir o cumprimento da Lei do Silêncio e atender as denúncias da melhor maneira possível", afirmou. Orientação Durante as abordagens, alguns bares eram notificados e orientados a abaixar o volume do som. Em casos mais graves, como de reincidência, por exemplo, o estabelecimento era lacrado temporariamente. Com base nesses casos, a administração municipal fará um trabalho informativo aos comerciantes sobre a aplicação e as penalidades da Lei do Silêncio. "Sabemos da importância do comércio para a cidade. Queremos que os comerciantes cumpram a lei, respeitando o direito de cada um. Nas próximas semanas vamos começar a distribuir um material informativo sobre a lei e esperamos estabelecer uma ordem de sossego nesses bairros, uma vez que o número de denúncias sobre excesso de barulho é muito grande", complementou Paoletti.