Em seis meses de atuação, a Patrulha Maria da Penha registrou mais de 2,2 mil visitas, que são acompanhadas diariamente pelos agentes de segurança pública municipal. Eles executam as ações integradas com os demais equipamentos de acolhimento à mulher vítima de violência em Suzano. A média mensal de acompanhamento das mulheres com a medida protetiva em vigor já é de 368. Vale destacar também que após a criação do órgão, nenhum óbito por violência doméstica foi registrado no município. A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, Rosemary Ferreira Caxito, ressaltou a importância das mulheres se encorajarem e fazerem as denúncias. "Nesse pequeno tempo de trabalho, obtivemos resultados extremamente positivos. Atualmente, Suzano conta com uma estrutura totalmente equipada para atender esse público que precisa de um apoio qualificado". Além das visitas efetuadas ao longo dos seis meses, a Patrulha Maria da Penha opera hoje com 90 medidas protetivas em andamento. A presidente da Comissão da Mulher Advogada de Suzano, Maria Margarida Mesquita, frisa o empenho constante para o fortalecimento de políticas para mulheres vítimas de violência em Suzano. "A Patrulha Maria da Penha é uma conquista que devemos comemorar e muito. Nossa alegria é ainda maior quando vimos que a estrutura montada na cidade para esse tipo de trabalho integrado foi devidamente formada". O sistema integrado de acolhimento em Suzano é composto pela Comissão da Mulher Advogada, Anexo de Violência Doméstica Contra a Mulher, a futura Delegacia da Defesa da Mulher, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Centro Especializado de Assistência Social (Creas), Casa de Acolhimento, além da Patrulha Maria da Penha, que é norteada pela Secretaria de Defesa Civil e Social. A aprovação da população é unânime. Daiane de Oliveira Gama e Adriana Bispo dos Santos Alves são mulheres que possuem o amparo legal da medida protetiva e que também têm o apoio dos agentes de segurança municipal. Para ambas, a estrutura de acolhimento que o município formou ao longo dos últimos dois anos é essencial para o atendimento humanizado. "A Patrulha Maria da Penha é fundamental para que todas as mulheres vítimas de violência tenham uma proteção e um acompanhamento. É muito difícil sair de uma delegacia e temer o pior a qualquer momento por conta da falta de proteção na rua", afirmou Daiane. "Estou satisfeita com o apoio dado pela Prefeitura através da Patrulha Maria da Penha. Esse acolhimento é muito importante não só para mim, mas para todas as mulheres que precisam desse atendimento de urgência", complementou Adriana.