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Jornal Diário de Suzano - 25/01/2025
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Cidades

Mais de 14,3 mil eleitores têm títulos cancelados por ausência em 3 eleições

27 maio 2015 - 08h00

Mais de 14,3 mil eleitores da região tiveram seus títulos cancelados por não votarem nas últimas três eleições. Além disso mais 14,7 mil pessoas podem ter o documento cancelado pelo mesmo motivo, porém estes foram identificados posteriormente. Somente 501 pessoas foram aos cartórios regularizar a situação. Os dados foram divulgados ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O órgão deu um prazo de 60 dias para normalização da situação. As cidades de Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes foram as que tiveram maior número de cancelamentos, com 3.236 e 3.711, respectivamente. Suzano vem em seguida, com 2.792 títulos cancelados. Salesópolis teve o menor número da região, com 100 eleitores (veja tabela completa ao lado). Apesar de ter o maior número de cancelamentos, Mogi também foi a cidade da região com maior regularização. Ao todo 149 eleitores procuraram os cartórios para justificar a ausência nas últimas três eleições. Suzano tem o segundo maior número, com 108 regularizações.

REGULARIZAÇÃO O TSE informou que para reverter o cancelamento e regularizar o título, o eleitor deverá comparecer, pessoalmente, ao cartório eleitoral de sua inscrição ou, em caso de mudança de endereço, no cartório eleitoral ao qual pertença sua residência. Ele deverá levar um documento de identidade, exceto o novo modelo de passaporte por não conter dados de filiação, e, se possuir, apresentar o título eleitoral e os comprovantes de justificativa de ausência em cada turno das eleições, além de comprovante de residência. A regularização não é necessária para eleitores com menos de 18 anos ou com mais de 70, para os quais o voto é facultativo. Pessoas com deficiência e que têm dificuldade de cumprir as obrigações eleitorais também não terão o título suspenso. “O cancelamento do título eleitoral provoca uma série de consequências, como impedir a obtenção de passaporte e carteira de identidade, o recebimento de salário de função ou emprego público, e a tomada de alguns tipos de empréstimos. A ausência de registro também pode dificultar matrícula em instituições de ensino e a nomeação em concurso público”, explicou o órgão eleitoral.

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