A Prefeitura de Suzano está disposta a dialogar com outras cidades da região sobre medidas que possam trazer maior fluidez ao trânsito. Dentre os assuntos que podem ser verificados estão às questões de impacto primário de tráfego. Como por exemplo, a restrição de circulação de caminhões e transporte de carga em vias movimentadas, como a Rodovia Henrique Eroles (SP-66). A rodovia é uma das principais vias de ligação entre os municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e Itaquaquecetuba. A via está sendo recapeada com o objetivo principal de aumentar a vazão de circulação de veículos. O especialista em Trânsito, Nobuo Aoki Xiol, relatou que o primordial é estabelecer prioridades. "O que se deve valorizar primeiro? A movimentação (inda e vinda) de pessoas ou o transporte de cargas?". Porém, ele ressaltou que pelo fato de a SP-66 ser o principal corredor de ligação entre as cidades, acaba se tornando também a principal via para o transporte de cargas. Uma das alternativas, segundo Xiol, é determinar o fluxo de caminhões por meio da carga transportada. "Não tem como proibir totalmente o trânsito de caminhões já que os municípios precisam receber as cargas. Uma alternativa seria, talvez, restringir que, determinadas cargas circulariam no período da manhã e outras no período da tarde". Porém, afirma que uma medida eficaz para melhorar a fluidez no trânsito é investir mais na qualidade do transporte coletivo. Outra opção apontada pelo especialista seria a criação de rotas alternativas. Ele afirma que para Suzano, a situação é um pouco mais complicada, pois a SP-66 está exatamente na região central da cidade. A administração suzanense informou que uma equipe de engenharia de tráfego do município mapeia todo o trajeto da rodovia a fim de estudar ações que possam aliviar os congestionamentos. Porém ressaltaram que as medidas que forem tomadas devem ser tratadas em conjunto com os demais municípios.
ITAQUAQUECETUBA Sobre a restrição de circulação de caminhões pela rodovia, a cidade de Itaquaquecetuba informou que para o município a opção não é tão viável. Já que, nos horários de restrição, os caminhões teriam que escolher vias alternativas o que geraria congestionamento em outras áreas da cidade.