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Cidades

Metalúrgicas suzanenses propõem ‘férias’ coletivas e banco de horas

07 junho 2015 - 08h01

Para minimizar os efeitos da crise econômica por qual o País passa, as metalúrgicas suzanenses têm proposto aos funcionários "férias" coletivas e folgas de banco de horas. As medidas têm por objetivo evitar demissões, além de diminuir a produção. As informações foram apontadas pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Suzano, Pedro Benites. Segundo ele, Suzano apóia a Semana de Mobilização em Defesa do Emprego e Contra Demissões, que acontece em todo Estado. "Por enquanto fazemos conversações com as empresas. Apoiamos esta causa e se formos convidados para participar de algum ato, comparecemos", afirma. Benites revela que boa parcela das metalúrgicas suzanenses está ligada ao setor de autopeças e estas precisam parar a produção, uma vez que o mercado está estagnado e as vendas congeladas. "A questão afeta diversos setores. É uma bola de neve que prejudica primeiro as empresas e em seguida os trabalhadores, que deixam de comprar porque temem o desemprego, consequentemente, sem vendas há desemprego", explica. O presidente ressalta também que o momento pede ações contra a União, uma vez que as empresas são tão prejudicadas quanto os funcionários. Para amenizar a crise, o órgão sindical propõe férias coletivas e banco de horas. "Ainda não vemos saída para o problema. O segundo semestre é incerto e caso as demissões ocorram, a situação ficará ainda pior, pois afetará diversos setores. Sem consumo, o País não deve voltar a crescer. Neste momento, o trabalhador deve ter cautela e aguardar uma melhora do setor", frisa. REGIÃO O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes já começou as mobilizações em Defesa do Emprego. Na segunda-feira, os trabalhadores das metalúrgicas mogianas devem se reunir, a partir das 9 horas, na Vila Industrial. Durante o evento serão feitos discursos contra a atual política, o aumento da inflação e as demissões.

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