O dia 1° de janeiro foi marcado pelo o aumento do salário mínimo. Com um reajuste 4,1% em comparação aos R$998, a decisão não agradou muitos. O salário é de R$ 1.039. O aumento desagrada os sindicalistas e principalmente a população, que mais sofre com isso.
Edna Rodrigues de Lima Silva, 52, está desempregada, e conta como é difícil viver só com o Bolsa Família. "Acho que é muito pouco. Meu marido tem casos de AVC e crises de epilepsia e acabo gastando quase toda a renda familiar em medicação. É muito pouco dinheiro" completou.
Nízio Barreto dos Santos, 66, é comerciante. Ele comentou sobre o aumento do salário mínimo. "Isso é uma miséria. O salário mínimo no Brasil devia ser na faixa de R$4.800. Para mim que já moro sozinho é complicado, imagina para uma família com 4 pessoas. Impossível", diz.
"Moro em um ponto comercial, a água e luz é quase R$ 200, tem mais a creche das crianças. No final do mês a conta quase não fecha"
A dona de casa Marta Cardoso, 38, relatou a situação de se depender do salário mínimo. "Para uma família com quatro pessoas é complicado. Tenho um exame de coração marcado a seis meses na rede publica, se eu tivesse dinheiro teria feito faz tempo"