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Cidades

Obra para conter crise hídrica ligando sistemas Rio Grande a Suzano vai atrasar

29 abril 2015 - 08h01

A obra de combate a crise hídrica que visa a ligação entre os sistemas Rio Grande, no ABC, e Alto Tietê, por meio da Represa de Taiaçupeba, em Suzano, sofrerá atraso de três meses. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), responsável pela obra, informou que o retardamento se deve a necessidade de ajustes, que são normais devido ao tamanho e complexidade da obra. A previsão inicial é que a ligação fosse entregue em maio, agora a expectativa é que os trabalhos sejam concluídos em agosto. Os trabalhos devem começar nos próximos dias e terá prazo de execução de quatro meses. Serão instaladas duas tubulações paralelas ao longo de 11 quilômetros de extensão, que terão capacidade suficiente para transferência de quatro mil litros de água por segundo. O investimento da obra é de R$ 130 milhões. O empreendimento não terá a necessidade de desapropriações, uma vez que passará por áreas de represa, vias municipais e terrenos já ocupados por dutos da Petrobras em área de servidão. A medida vem para ajudar o sistema Alto Tietê, que é responsável pelo abastecimento de 4,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo e parte da capital. Hoje o sistema localizado próximo às cabeceiras do Rio Tietê está operando apenas com 22,4% de sua capacidade. A situação é classificada como preocupante. Quando for entregue, o sistema deve ajudar ainda no abastecimento do sistema Cantareira, reservatório em pior situação do Estado, uma vez que fará com que regiões que hoje recebem água do Cantareira possam ser atendidas pelo Alto Tietê, ajudando a aliviar o manancial em crise. RIO GUAIÓ A Sabesp informou ainda que as obras de capacitação do Rio Guaió se mantêm dentro do cronograma e com previsão de término para o próximo mês. Até o momento foram assentados 2,7 mil metros da tubulação e terraplenagem do terreno para a construção das fundações da estação elevatória, que bombeará a água captada. O investimento nessa obra é de R$ 28,9 milhões. A obra de captação do Rio Guaió inclui uma estação elevatória e nove quilômetros de adutoras, que levarão até mil litros de água por segundo até o Ribeirão dos Moraes, afluente do Rio Taiaçupeba-Mirim, que, por sua vez, deságua na represa Taiaçupeba, a última do Sistema Alto Tietê. O montante de água que será acrescentado é suficiente para abastecer mais de 300 mil habitantes e beneficiará diretamente os moradores de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes, além de parte de Guarulhos e uma parcela da zona leste da capital. Os serviços fazem parte do pacote de projetos do Estado para conter a crise hídrica de São Paulo.

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