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Segurança digital

Plataformas e aplicativos ajudam a combater violência contra a mulher na região

Fundo Social de São Paulo lançou na última quarta-feira (7) a plataforma virtual SOS Mulher, uma extensão do projeto iniciado em março

17 agosto 2019 - 16h46Por Isabelle Santini - de Suzano
Todas as cidades do Estado, inclusive as do Alto Tietê, se beneficiam com a criação de plataformas e aplicativos virtuais que orientam mulheres em situação de vulnerabilidade. O Fundo Social de São Paulo lançou, na última quarta-feira (7) a plataforma virtual SOS Mulher, uma extensão do projeto iniciado em março pelo governo estadual, um aplicativo de mesmo nome. Para ter acesso à plataforma, é necessário acessar www.sosmulher.sp.gov.br. A plataforma ajuda e orienta as mulheres que são vítimas de violência doméstica e pode operar em qualquer cidade, visto que o objetivo é alcançar todas as mulheres do País. 
 
Questões como saúde, segurança e independência financeira são explicadas em vídeo, disponibilizados pela plataforma, por especialistas. 
 
As responsáveis pelo Fundo Social de Solidariedade das cinco cidades do Alto Tietê, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba destacam a importância de aplicativos e plataformas virtuais com o objetivo de erradicar a violência doméstica nos municípios. 
 
A presidente do Fundo Social de Solidariedade de Suzano e primeira-dama, Larissa Ashiuchi, afirma que Suzano oferece a Patrulha Maria da Penha às mulheres que obtiveram medida protetiva na Justiça e acredita que ferramentas como a plataforma e o aplicativo são importantes e ajudam no combate à violência contra a mulher.
"Desde a implantação da Patrulha, além das detenções motivadas por desobediência, mais de 40 mil visitas em domicílio foram cumpridas como forma de prevenção. Nesta semana mesmo lançamos aqui em Suzano o mês de prevenção e combate à violência contra a mulher, que prevê uma série de atividades, com o tema 'União é nossa força', com cursos e palestras. Também lançamos o 'Violentômetro', que mostra uma escala de violência criada para orientar e ajudar vítimas em situação de risco, além de instruir amigos e familiares a identificar sinais de violência doméstica. Suzano luta contra a violência doméstica e todas os recursos que auxiliam nesse propósito são bem-vindos; como este aplicativo 'SOS Mulher' já está disponível para baixar em qualquer smartphone, espero que as mulheres suzanenses que já conseguiram a Medida Protetiva junto à Justiça possam utilizar mais esta ferramenta para acionar as forças de segurança com rapidez". 
 
A secretária da Mulher de Poá, Jeruza Reis, conta que já solicitou a plataforma juntamente com a Secretaria de Segurança, e acredita que essa medida pode agilizar o atendimento às mulheres violentadas com a Patrulha Maria da Penha. "A divulgação de projeto que acelera atendimento gera garantia de vida. Só em pensar que vidas poderão ser salvas e preservadas com um dispositivo no celular, já é motivo para olharmos com otimismo, pois um botão acionando a segurança e o pronto atendimento da Patrulha Maria da Penha farão a diferença. Todos aplicativos e projetos que tenham como objetivo ajudar mulheres vítimas de violência doméstica são e serão bem vindos".
 
A presidente do Fundo Social de Solidariedade de Ferraz, Bruna Chacon, comenta que na próxima semana a pasta receberá visitas dos técnicos regionais do Estado, que podem esclarecer quaisquer dúvidas sobre o assunto. Ela afirma que o aplicativo é importante, pois "onde a mulher deveria estar mais segura, é onde ela acaba sendo exposta a mais riscos, que é dentro de casa dela. Normalmente, esta mulher é atacada por pessoas próximas e adiante de uma situação desta natureza, é necessário um socorro rápido, já que uma eventual demora pode ocasionar o óbito". 
 
A presidente do Fundo Social de Mogi, Karin Melo, defende a plataforma e acredita que é uma ajuda a mais que a mulher pode receber. "Um dos grandes problemas referentes à violência contra a mulher é o fato de que muitas se calam, têm medo de se expor e acabam não denunciando. Com uma plataforma virtual, o ato de denunciar se torna automaticamente mais fácil e isso é crucial para que mais casos venham à tona e sejam enfrentados e resolvidos da maneira adequada", destaca.
 
"Estou buscando informações sobre o funcionamento e aplicabilidade deste serviço na cidade haja vista que o município possui a Ronda Maria da Penha que já atua no atendimento aos casos de mulheres vítimas de violência que possuem medidas protetivas. Inclusive há um canal direto e exclusivo entre as vítimas e a Guarda Civil Municipal (GCM) para os casos de descumprimento da ordem judicial. Acumulo o cargo de secretária de Políticas para Mulheres e avalia que todos os serviços que englobam o atendimento às vítimas é de suma importância e que a iniciativa do Estado vem a contribuir com a proteção das mulheres", diz a presidente do Fundo Social de Itaquá, a primeira-dama Joerly Nakashima. 

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