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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Divisa entre as cidades

Radares são retirados da Rodovia Henrique-Eroles após término de contrato com empresa

Fiscalização é realizada pela Polícia Militar Rodoviária por meio de radares portáteis, segundo o DER

09 maio 2021 - 16h00Por Thiago Caetano - de Suzano
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) removeu radares da Rodovia Henrique Eroles (SP-66). O motivo, segundo o órgão, é o término de contrato com a empresa responsável pelos equipamentos. 
Por conta disso, a fiscalização de velocidade segue sendo executada pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv). 
O serviço é executado por meio de radares portáteis, que são operados por agentes de trânsito, segundo o DER.
O DS percorreu a via entre Itaquaquecetuba e Suzano, até a divisa com Mogi das Cruzes. Somente neste trecho, haviam 6 radares. 
 
A autarquia informou que vem trabalhando “no edital licitação para contratação de novos equipamentos fixos”. 
Rodovia Índio-Tibiriçá
Situação semelhante ocorre na Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31). Por lá, as lombadas eletrônicas foram retiradas da via pelo DER. 
 
O motivo é o mesmo: término de contrato. A via continua sem os equipamentos. A fiscalização também é realizada pela Polícia Militar Rodoviária.
 
A Rodovia Henrique Eroles (SP-66) está em boas condições no trecho da região do Alto Tietê. 
A via apresenta algumas falhas, mas que não comprometem na fluidez do trânsito. A estrada passa por Itaquaquecetuba, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes. Por ser municipalizada, a via recebe um nome em cada cidade. 
 
Em Suzano, a via recebe os nomes de Rua Doutor Prudente de Moraes e Avenida Major Pinheiro Fróes, o trânsito estava intenso, na manhã desta quarta-feira (28). 
Neste trecho, a via apresenta boas condições até a divisa com Poá. O mesmo ocorre no sentindo contrário, até Mogi das Cruzes.
 
Muitas fábricas são localizadas em alguns pontos da via. 
Por isso, é comum ver muitos caminhões trafegando na estrada. Em frente à Estação de Suzano, havia congestionamento até o viaduto Ryu Mizuno. 
Logo, o trânsito voltou a fluir normalmente. Neste trecho, também foi possível ver alguns remendos e buracos na pista.
 
Entretanto, nada que comprometesse a fluidez do trânsito
O espaço pequeno faz com que a pista não tenha acostamentos no trecho e nem ciclovia. Foi possível ver alguns ciclistas se arriscando e dividiam a via com os carros. 
 
Chegando em Poá, o trânsito também estava bastante intenso. Em alguns pontos, a sinalização na pista apresentava pequenas falhas na pintura, causadas pelo tempo. 
 
A pista, no entanto, também não apresentava problemas nesta região, seguindo assim até a divisa de Itaquaquecetuba, nomeada João Afonso de Souza Castellano, com São Paulo. 
Serviços
 
Responsável pela via, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) realiza serviços de conservação, como roçada, poda e tapa buraco, segundo o próprio órgão. 
 
Os mesmos serviços são executados pela Prefeitura de Suzano que realizará nos dias 7 e 8 de maio. Segundo as Secretarias Municipais de Transportes e Mobilidade Urbana e de Manutenção e Serviços Urbanos, a pista recebe ações de conservação quando necessário. 
Embora seja municipalizada, a estrada recebe intervenções do Governo Estadual. 
A Prefeitura de Poá solicitará uma manutenção no viaduto da SP-66 e informou que está avaliando outras demandas na rodovia. As solicitações serão enviadas ao Estado. 
Opinião
O DS ouviu a opinião de motoristas que passam pela rodovia. No trecho do bairro Vila Maria de Maggi, em Suzano, os condutores pedem um retorno no trecho do município. É o que pensa o frentista Edgar Teixeira. 
Para ele, a falta de um retorno no trecho prejudica os atendimentos no posto em que trabalha.
“O fato de não ter um retorno aqui, faz com que muitos motoristas prefiram abastecer em Poá. Isso prejudica muito a gente. A estrada, em si, é muito boa”, disse Edgar. 
 
Quem também pede retorno no local é Luiz Roberto Rosal. “Um retorno aqui seria muito bom. É muito longe para dar o retorno. Seria ótimo para nós. A estrada em si é razoável”, opinou. 
Mesma visão de Reinaldo Rodrigues. “Temos que ir até o viaduto para retornar. É muito longe. Seria legal ter um retorno”, finalizou.