O “Mapa da Seca”, obtido pelo DS com o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), mostra o Alto Tietê na condição de seca severa ou moderada.
Ferraz, Itaquá e Arujá estão com a maior estiagem, entre as cidades da região, em situação de “seca severa”. As sete demais cidades (Biritiba, Guararema, Mogi, Poá, Salesópolis, Santa Isabel, e Suzano), estão na classificação moderada.
Os dados são da “medição” desta quarta-feira (24 de julho). A falta de chuva aumenta as queimadas pelo País, que teve o maior número de incêndios dos últimos dez anos. “O ar está tão seco que mais da metade das cidades brasileiras vive em alerta”.
O Índice Integrado de Seca indica uma intensificação em relação ao mês de julho do ano passado na região.
O número de municípios em São Paulo e no sul de Minas Gerais, por exemplo, classificados com seca extrema saltou de 12 em maio para mais de 100 em junho.
Além disso, o número de municípios em condição de seca severa triplicou em todo o País.
De acordo com o Cemaden, o efeito dominó da seca desencadeia impactos em cascata, afetando um número significativo de pessoas e causando prejuízos socioeconômicos em diferentes setores. “Após a seca meteorológica propriamente dita, instala-se a estiagem agrícola, que afeta a produção e traz impactos na economia e na segurança alimentar. A seca hidrológica (impactos nos rios, lagos e represas) vem em seguida, reduzindo a disponibilidade de água para consumo humano e outras necessidades”, informou.
A seca socioeconômica, por sua vez, está ligada aos impactos das diferentes tipologias, que muitas vezes leva ao aumento dos preços dos produtos, por conta da falta de água e de alimentos. Além disso, pode ter consequências na saúde emocional das pessoas afetadas, causando estresse e ansiedade.