quinta 09 de maio de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 09/05/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Empoderamento

Socióloga Dulce Xavier palestra na 25ª aula do curso de Promotoras Legais

Explanação sobre os ‘Direitos Reprodutivos’ é um dos conteúdos que compõe a campanha do ‘Setembro Amarelo’

21 setembro 2021 - 11h24Por de Suzano

Os “Direitos Reprodutivos” são o tema central da 25ª aula do nono curso de Promotoras Legais Populares de Suzano. O conteúdo, disponibilizado nesta terça-feira (21), foi debatido pela socióloga Dulce Xavier, integrante da Frente Regional ABC de enfrentamento à violência contra as mulheres. O material pode ser conferido no Youtube “TV Prefeitura de Suzano” (bit.ly/TVPrefeituradeSuzano).

Promovido pelo Serviço de Ação Social e Projetos Especiais (Saspe), o encontro virtual tem duração de aproximadamente 50 minutos e traz um debate muito sensível sobre o tema do aborto legal, abordando uma visão macro e contextualizada sobre a conquista dos “Direitos Reprodutivos”.

Promotora Legal na cidade de São Bernardo do Campo, graduada em Ciências Sociais e ex-gestora de Políticas Públicas para Mulheres nas Prefeituras de São Paulo e de São Bernardo, Dulce Xavier explica que existem três casos onde o aborto é legalizado no País, aprovados pelo Supremo Tribunal Federal, sendo eles: quando a vida da mãe é colocada em risco, quando o feto é diagnosticado com a anencefalia ou quando a gravidez é fruto de um estupro/violência.

“É importante frisar que as mulheres têm o direito nesses casos, mas nenhuma é obrigada a fazer. A vontade dela sempre será respeitada. Mas é essencial esclarecer que o sistema de saúde tem obrigação de atender essa mulher”, pontuou Dulce.

A diretora de Projetos do Saspe, Sandra Lopes Nogueira, destacou que debater temas que ainda envolvem muitas dúvidas é uma das premissas do curso, ampliando o conhecimento entre as mulheres suzanenses e o debate de ideias. “Lutar pelos direitos sexuais e reprodutivos é lutar pela proteção da dignidade da pessoa humana, contribuindo pela equidade de gênero, pela autonomia pessoal e pelo direito fundamental de acesso à saúde”, finalizou.