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Cidades

Trecho Leste contribui para vinda de 105 novas empresas no Alto Tietê

24 maio 2015 - 08h00

A chegada do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP-21) no entorno das cidades do Alto Tietê serviu de atrativo para a instalação de novas indústrias na região. Segundo o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) com a nova via de acesso 105 novos empreendimentos se instalaram na região. Durante o processo de construção da rodovia, o número de empresas saltou de 1.923 em 2012, para 2.028 em 2013. O crescimento de 5,46% representa oito cidades: Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano. O balanço foi divulgado nesta semana e tem base no Sistema Capital Humano da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). De acordo com o levantamento, em 2013 Mogi das Cruzes tinha 528 indústrias, seguida de Itaquá, com 603 e Suzano com 355. Na variação percentual, Biritiba teve destaque. Em 2012, a cidade tinha 12 indústrias, no ano seguinte passou para 17. (Veja todos os detalhes na tabela). DIRETOR DO CIESP Segundo o diretor regional do Ciesp, Werner Stripecke, o Rodoanel é um forte indutor de desenvolvimento. "Visto que facilita o escoamento de produção ao fazer a conexão entre as principais rodovias que cortam o Estado. A localização é um dos aspectos que mais pesa aos investidores na decisão de um lugar para investir. Esse fator, aliás, justifica o desenvolvimento que o Alto Tietê registra nas últimas décadas, pois a logística é privilegiada por facilidades aos modais rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo", detalha. O diretor acrescenta que a liberação do Trecho Leste tem contribuído para o escoamento das mercadorias e chegada de matéria-prima nas indústrias do Alto Tietê. "Ficará melhor quando estiver pronta a ligação com a Rodovia Presidente Dutra. Ao propiciar agilidade, um acesso com o Rodoanel reduz os custos com transporte e oferece maior segurança no deslocamento de cargas". Para ter maior eficácia, o Ciesp atenta que o viário carece de investimentos e melhorias nos acessos municipais. "A ligação Mogi-Suzano (SP-66) e os acessos a Suzano e a Itaquaquecetuba continuam sendo entraves no tráfego e precisam ser melhoradas para facilitar as entradas e as saídas", pontua. De acordo com a Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia de Ferraz, em 2014 a cidade registrou 1.134 empresas. Neste ano, 541 indústrias. Em relação aos dois anos anteriores, o índice sofreu queda de 7,92%. Em 2012 estavam instaladas 737 empresas na cidade. No ano seguinte 1.082. Vale destacar que os números de 2015 ainda não foram fechados.

ANÁLISES "O aumento também se deve ao fato da implantação do Sistema Via Rápida Empresa, que agilizou os prazos de legalização para implantar uma empresa na cidade. Mas o Rodoanel atrai novas indústrias, pois interliga a cidade com grandes rodovias", conta. Para aumentar o número de indústrias, Ferraz também investe em ações de marketing e incentivos fiscais. A Prefeitura de Itaquá acrescenta que a cidade já se encontra em um posicionamento atrativo do ponto de vista logístico. "Porém, sem dúvida, quanto mais facilitado o acesso e as possibilidades de fluxo viário, principalmente de cargas, maior será o nosso diferencial competitivo quanto à atração/instalação de novas empresas", comenta. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico completa que entre os pontos positivos do viário estão à facilidade de escoamento dos produtos e desvio do trânsito pesado e intenso de caminhões em vias municipais.

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