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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Eleições

01 dezembro 2020 - 05h00
Apesar da pandemia, do vírus que quer por toda sorte fazer parte de nossa vida e que a todo custo buscamos evita-lo, as eleições ocorreram, mesmo com um número muito maior de abstenções...
Os resultados iam se apresentando na tela de nossa televisão ou de nossos celulares, onde acompanhávamos ávidos o resultado das somas que eram lançados gradativamente, o que nos deixava mais ansiosos e curiosos.
Algumas cidades sequer conhecemos pessoalmente, mas os contendores são políticos antigos e fazem parte de nossa memória, pelos seus feitos na vida pública.
Outras são nossas íntimas conhecidas, pois, moramos nela ou ali trabalhamos...
Alguns resultados não surpreenderam e já eram esperados quando findou o primeiro turno e foram se delineando os apoios de políticos que não se elegeram, mas com força e conhecimento suficiente para fortalecer o nome apoiado.
E assim fomos acompanhando os resultados e percebendo que alguns políticos, velhos conhecidos, não estavam obtendo o êxito esperado, sendo inexpressivo o número de eleitores que os apoiaram.
Partidos que se consideravam fortes foram sendo gradativamente alijados, não obtendo sequer uma prefeitura, outros ainda, sediados em cidades onde sindicatos se fazem presente com sua força e persuasão, conseguiram eleger prefeitos de siglas conhecidas e que muitos abominam pela recente história que trazem a nossa mente acontecimentos que nos envergonham e que gostaríamos que não tivessem ocorrido.
Em nosso país imenso e diversificado, o resultado foi nos sendo apresentado com rapidez, diferente do resultado eleitoral em outro país, que movido a tecnologia ainda é arcaico na apresentação do resultado eleitoral de maior expressão para o mundo atual. As urnas eletrônicas tão criticadas, são eficientes e céleres e bem antes da meia noite já sabíamos quem eram os eleitos das capitais e das cidades que somente elegeram seus prefeitos em segundo turno.
Assim fomos vendo se delinear o novo mapa político do país, onde jovens, aparentemente sem experiência, mas com sobrenomes fortes e conhecidos se elegeram, outros desconhecidos também conseguiram obter votação expressiva se tornando o novo alcaide.
Nomes antigos e velhos conhecidos da política nacional ficaram fora, dando a certeza de que iremos respirar novos ares, esperamos que mais éticos, mais corretos, mais honestos na administração do bem público, do dinheiro arrecadado por impostos pagos com o sacrifício de pessoas trabalhadoras e que esperam que esses valores sejam revertidos em benefício de todos.
Na nossa capital vimos a reeleição de alguém que mesmo doente, buscou enfrentar os males da pandemia com perseverança, criticados por alguns, mas que o resultado nas urnas demonstrou que foi apoiado pela maioria. O descontentamento também se fez presente, mudando a direção da futura administração de cidade de nossa região, onde político antigo e apoiado por nomes de peso, não obteve o número almejado de votos, não se reelegendo, abrindo espaço para um político relativamente novo, mas apoiado pela maioria, que certamente sonha com mudanças na administração, com mais coerência e determinação, numa cidade onde o progresso já se faz forte.
Após expressarmos nossa vontade nas urnas, desejamos que nosso país seja dirigido por pessoas com caráter, com honestidade ética e responsabilidade.