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Jornal Diário de Suzano - 27/04/2024
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Coluna

Mulher

05 março 2024 - 05h00

A mulher deve estar onde ela quiser, é uma frase atual e repetida diversas vezes em muitos lugares.
A mulher consegue mostrar sua capacidade em qualquer área profissional, não está mais sendo vista só como detentora de uma profissão digna e relevante como a de professora, que ensina indistintamente homens e mulheres de todas as raças, cores e religiões. A profissão considerada mais feminina e que não faz, nunca fez e nem fará discriminação de tipo nenhum.
Procura entender as dificuldades inerentes a cada ser em sua individualidade e auxilia de acordo com suas possibilidades de maneira plena.
Por ser exercida em maioria por mulheres nos primeiros passos, nas primeiras letras e números, vemos nessa profissão uma extensão da mãe, aquela que abraça o filho relevando suas dificuldades e buscando maneiras de leva-lo ao aperfeiçoamento.
Hoje as mulheres não estão mais restritas a somente essa profissão, podem ampliar seu olhar para outros horizontes e seguir por caminhos que dantes sequer poderiam sonhar.
Sequem carreiras de sucesso em áreas onde eram consideradas incapazes e exclusivamente masculinas e se distinguem nelas. Podem ser motoristas, caminhoneiras (abra-se uma ressalva, até mesmo a revisão de texto ainda desconhece essa palavra), condutoras de trens e metrôs, arquitetas, engenheiras, policiais, advogadas, juízas e se enfronhar em qualquer área, até mesmo as consideradas mais brutas como mecânicas de veículo e de aviação, pedreira e técnicas em qualquer especialização. Em todas irá se esmerar para fazer o melhor, com zelo e atenção, sempre com olhar feminino que é amplo e enxerga detalhes em tudo.
O reconhecimento existe, apesar de ainda não ser pleno, infelizmente... O resquício de uma sociedade machista ainda é forte e persiste.
Entretanto, ainda não ficamos livres da ignorância e da violência masculina, que agride que mata que subjuga...
Do abandono quando por amor são levadas pelas palavras e atitudes que parecem amparar num tempo em que a fragilidade física se faz presente, por amor engravidam e imaginam criar um elo infinito de companheirismo e de parceria, acabam sem apoio daquele em quem confiaram e da família que muitas vezes as rejeita e por vezes a expulsa da convivência do lar, fazem esse caminho sozinhas, sem aquele que deveria estar presente nesse momento tão especial que é dar vida a um filho.
Aí percebem que a evolução e a discriminação estão presentes, o abandono, a violência descomedida do companheiro e até da família, o abandono moral, físico e financeiro que para muitas é necessário e primordial, acontece rotineiramente e é amplamente sentido pela mulher que não tendo condições busca auxílio de entidades para sua alimentação, vestuário e acompanhamento. 
A violência que sob a desculpa do ciúme, do sentido de ser a mulher uma propriedade ainda causa a morte de muitas mulheres, neste e noutros países, sendo um número tão exorbitante que muitos ficam incrédulos quando são apresentados.
Percebemos então que a mulher no seu sentido mais pleno ainda é discriminada pelo companheiro, pela família, em seu trabalho e em sua rotina, apesar das leis protetivas, apesar da evolução dos tempos, falta muito para haver a verdadeira igualdade.
Assim a luta desigual continua infinda...