Luciana Sampaio Roumanos era esposa de Gilbert Roumanos, mãe de Theo e da recém-nascida filha que recebeu o nome de Bella. Não se passaram duas semanas do nascimento da filha, quando o seu vulto e o seu olhar caíram na escuridão.
Poucos dias após o parto, ela teve poucos dias para acolher de braços abertos e com um enorme sorriso que tomava conta de seu rosto inteiro, a filha Bella, recém-nascida.
Ninguém imaginava que haveria um sintoma perverso que lhe tiraria a alegria que brilhava em seus olhos. Luciana se apaixonou pelos seus dois filhos com uma ternura que poderia se igualar à ternura de Deus com as suas criaturas. Ela foi um anjo no caminho do esposo Gilbert Roumanos. Desde o tempo de namoro ela se sentia honrada e privilegiada em saber que morava no fundo do coração do namorado.
No dia do casamento a vi triunfante se dirigindo ao encontro do seu noivo e da mão dele, receber o anel da aliança matrimonial.
A querida Luciana, embelezava o jardim do lar e alegrava o coração do esposo Gilbert, do filho Theo e da recém nascida Bella.
Casamento maravilhoso com dois filhos alegrando a vida conjugal, da família e dos avós. A vida de Luciana estava carregada de memórias e de emoções, vividas antes do casamento e durante o convívio conjugal e familiar. Um casamento que tinha tudo para dar certo. Uma flor promissora esmagada repentinamente na juventude. Uma heroína, não heroica da nossa sociedade, por já ter alcançado a plenitude da maternidade em poucos anos de casamento, se deleitando com Beto pela existência de dois filhos. Houve o lado romântico, no namoro, no casamento e também o lado inesperado do fracasso, causado por uma embolia pulmonar que lhe tirou a vida. A notícia do seu falecimento pegou a todos de surpresa.
Beto comunicou a triste notícia aos pais Elias e Mona e à família de Luciana.
O silêncio penoso de Elias, as poucas palavras que Mona conseguiu extrair de seu coração, para comunicar à comunidade libanesa a perda da companheira de seu filho e as lágrimas da família de Luciana e da mãe Vera, mais atenciosa com a gravidez da filha, demonstram o fim inesperado e doloroso de uma jovem vida ligada a uma criancinha recém-nascida, Bella de nome e de rostinho. Será tão boa e tão bela e será chamada Bella pelo irmãozinho Theo, pelo pai Beto, pelos avós, pelos tios, pelos primos e pelos amigos e amigas que encontrará no seu caminho. Da mesma forma, Luciana será tão bela e tão feliz na morada divina que também será chamada de Bella como a filha e amada pela família divina. Quando a vida parece se escurecer de horizonte a horizonte, há um milagre que não estamos vendo. Luciana pode ver agora como é grande o amor do Pai Celeste para com ela e se sente feliz e amada, sobretudo para entender que o amor de Deus cobrirá o vazio que ela deixou no coração de todos.
Na família e no coração de Beto e de toda a grande família libanesa e sobretudo dos avós, ficará para sempre a imagem amorosa, encantadora, romântica, poética, repleta de beleza feminina de um anjo, que antes que chegasse a noite da escuridão, carregou nos seus braços o filho Theo, a filhinha Bella e o esposo Gilbert Roumanos. A morte a tirou do nosso alcance, mas quanto mais longe nós a imaginamos, sempre mais perto de nós ela estará.
A Missa de um mês de falecimento será celebrada em Suzano no dia 30 de agosto às 16h30 na Matriz de São Sebastião.