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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Coluna

Álcool e volante

23 setembro 2019 - 23h59
Beber e dirigir são terminantemente proibidos por lei e a maioria das pessoas que gostam de tomar uns drinques ou umas cervejas parece ainda não ter entendido isso.
Normalmente quem gosta de uma cervejinha no final do expediente, acredita que a sua ingestão somente o torna mais alegre e disposto, não percebendo que outras alterações são visíveis, além da sua capacidade ficar debilitada para determinadas funções.
Já se constatou de maneira científica que o álcool altera a maneira como a pessoa dirige, tornando essa função perigosa, por esse motivo a lei foi se tornando mais rígida com o passar do tempo e os equipamentos de fiscalização mais especializados na aferição desse consumo pelos motoristas.
Temos percebido uma leve diminuição nos acidentes de trânsito causados por pessoas alcoolizadas, não importando a quantidade ingerida, mas quando estes acontecem normalmente ceifam vidas inocentes que por infelicidade do destino cruzaram o caminho desses motoristas que desrespeitaram a lei de trânsito, que deixa claro que se beber não dirija.
Os exemplos são inúmeros a ser contados em todas as estradas e vias do país, afinal a ingestão de bebida alcoólica não é vista como um vício pernicioso pela sociedade de modo geral, é tratada como uma maneira de se descontrair, de se esquecer do estresse diário, de socialização com amigos e familiares no fim do dia ou da semana.
Dessa maneira a maioria das pessoas acha normal tomar uma cervejinha antes de ir para casa após o trabalho dirigindo seu veículo, pois, acreditam que uma cervejinha não altera sua capacidade física e mental, entretanto, já ficou provado que a alteração ocorre e que causa danos ao motorista e aos demais que porventura cruzarem seu caminho.
O desrespeito a essa norma de trânsito é tão corriqueira, que atualmente é imenso o número de motoristas que se encontram com o seu direito de dirigir suspenso, e a lei é rigorosa, essa suspensão tem a duração mínima de doze meses e na reincidência seu prazo dobra e o condutor fica suspenso vinte e quatro meses.
Entretanto, apesar do rigor do legislador, a maioria acredita que vai conseguir se furtar aos bloqueios policiais e chegar a casa com tranquilidade e, assim rotineiramente ingere bebida alcoólica quando vai conduzir seu veículo.
Esse desrespeito e essa maneira displicente de encarar o rigor da legislação com leviandade tem resultado negativo e que pesa nas estatísticas dos acidentes de trânsito com vítimas leves e fatais em nosso país, chegando ao absurdo de termos tantas mortes no trânsito, superando por vezes as mortes causadas por guerras em outros países.
A bebida, assim como outras substâncias deve ser tratada como um vício pernicioso, pois, afeta a capacidade daquele que a ingere apesar de parecer imperceptível para muitos usuários, o que os faz acreditar que permanecem lúcidos e em perfeitas condições físicas, quando a realidade é bastante diversa.
A bebida de maneira geral desagrega a família, destrói lares e atualmente é a causadora de acidentes de trânsito em número bastante significativo, como o que aconteceu recentemente em nossa cidade, que levou à morte um jovem de vinte anos e à prisão um condutor irresponsável...