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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Do que falar

22 agosto 2017 - 06h00
Minha mente é um turbilhão de ideias. São as notícias que a TV, os jornais e as revistas trouxeram e que impactaram todo mundo, ataques, mortes, guerras, desastres naturais...
É o que vejo no meu cotidiano atravessando mais de uma cidade da região, seja no trabalho ou no lazer.
Ah! Como eu gostaria de poder falar só sobre boas coisas, sobre os pássaros que mesmo com chuva, enfrentam a umidade e o frio para buscar alimentos, sobre as flores que recebem os pingos da chuva como bênçãos, mesmo que suas pétalas não suportem o peso da água e se despedacem dando oportunidade para outras florescerem.
Tenho reparado na mudança que está havendo sob o rodoanel, limpeza para que surjam novos espaços, talvez para o lazer dos moradores, talvez para os ciclistas que poderão ter seus caminhos encurtados e mais seguros, um assunto bom para ser tratado.
Aí lembro que na coluna anterior falei da Lei Maria da Penha e infelizmente os números da violência contra a mulher não diminuem, durante toda a semana em vários jornais e até mesmo no atendimento pela OAB, essas notícias nos são trazidas cruas e nuas, mostrando os estragos que trazem embutidos em suas entranhas.
Tem a morte daqueles que nos alegraram com suas piadas e seus risos fáceis... Farão falta em nossos dias mais cinzas...
Infelizmente temos também notícias que envolvem a morte de um casal... Ele delegado de polícia, ela uma juíza trabalhista... Aparentemente um assassinato acompanhado de um suicídio que deixa uma criança órfã e um desalento para duas famílias... 
Lá fora a chuva fina que vem se prolongando nesses dias trouxe o frio que deixa nossas mãos e pés meio congelados, mesmo no interior de nossas casas, bem agasalhados e alimentados. E, para aqueles que não têm lar esse frio é muito mais dolorido... Alguns por não ter mesmo para onde ir, outros por preferirem viver livres e ao desabrigo da família, mas que nesses dias inclementes são atingidos de maneira mais direta... Os abrigos não conseguem apesar de toda boa vontade auxiliar a todos, nem mesmo o poder público consegue... Então nos resta juntar as mãos e orar, pedindo ao Pai que os abrigue em seu coração bondoso.
Os policiais militares que perderam a vida em combates piores que os de guerra, porque é uma guerra de irmãos, mas tão ou mais violentos, que ceifam a vida de trabalhadores que zelam pela nossa segurança, mesmo que mal remunerados... São nossa muralha contra os malfeitores, mas estão sendo dizimados pelo inimigo e com isso estamos ficando muito mais vulneráveis, cada dia mais à mercê da sorte... Triste essa nossa realidade... Eu que já perdi um irmão policial sei bem como isso é dolorido para a família e amigos.
E assim continuo perdida entre tantas ideias... Mas não perdida em minha esperança de ver um mundo melhor, de acreditar que podemos melhorar que não fomos criados pelo Pai para sermos maus, violentos, agressivos, mentirosos, corruptos, inescrupulosos, assassinos... Fomos criados para cuidar deste mundo que Ele nos deu e dele cuidar com carinho e por isso nos colocou como irmãos...
E é com essa esperança que busco todos os dias olhar para o mundo acreditando que teremos todo dia a chance de sermos melhores...