Estava lá eu me preparando para Cronicar, e falar meu tanto do cotidiano, quando me dei conta do Dezembro. Olha ele aí, gente, vivemos muita coisa até aqui.
Um ano difícil que agora estamos começando a completar. A Copa ainda está por aí, cheia de suas diferenciações. Foi para se fazer em um país meio complicado por umas tantas de suas diferenças com o resto do mundo. As eleições acabaram, mas nem todos conseguem perceber. Se negarmos algo deixa de existir? O tempo anda bem estranho sobre a gente. Teremos o Verão, que se inicia ainda este mês, mais molhado de todos? Tomara que não tenhamos, de novo, as inundações e morros se desmanchando sobre as pessoas.
Engraçado, em conversas com alguns conhecidos perguntei se já estavam preparados para o final do ano. Dei-me conta de que muito pouca gente já está pensando nisso. Temos muita coisa para fazer, vou me dando conta. Um me disse: “Este ano está longe de terminar!”. Ué, como assim?, me perguntei.
O Dia de Ação de Graças se foi, com a Black Friday. Será que agradecemos a tudo que nos veio? E, antes, antigamente, as pessoas, nessa ocasião, já se preparavam para o Natal, com seus presentes, suas compras.
As escolas seguem seus trabalhos para os finais. Os alunos vão se disponibilizando para os resultados. E temos visto que não são maravilhosos. Ainda temos consequências da pandemia. Já fiz palestras sobre isso, teremos de ter planos, com políticas públicas para enfrentarmos as duras pressões. Alguns já lançam propostas negacionistas, indicando privatização de escolas públicas, o que dá lucros para uns tantos, mas não vitórias do Conhecimento. Outros ainda propõem a militarização das escolas, porque teriam funcionado na China e na Coreia do Norte. E, quem sabe, cairemos naquele “debate”: queremos formar Líderes e Equipes ou queremos somente C hefes e Subordinados? Pois é, vale refletir o nosso tanto.
Pois o nosso SUS, Sistema Único de Saúde, que veio com a Constituição de 1988, tem bases no Sistema de Saúde da Inglaterra, que foi o melhor do mundo, e ainda é dos bons. Agora eles passam lá por muitas contestações que se levantaram após umas tantas privatizações do atendimento.
Os ingleses estão reclamando muito, querem que volte o antigo sistema público pleno. Aqui em nossa terra nem temos verba para completar o atendimento. Vamos ver como ficaremos depois de uns tempos. Também por aí se revela a demanda por Políticas Públicas na área.
Será que vamos aprender a cobrar das nossas autoridades? Como é possível fazer isso?
Sistemas públicos de ajuda são bons, numa fase de miséria, mas a coisa fica feia. Como atender tantas milhões?
Ajuda não supera o emprego. Temos a falta de muita coisa. Precisaremos planejar. Coisa demorada que exige muita vontade ante as pressões negativas.
E na nossa vida pessoal, como estamos nos colocando? Seu trabalho oferece perspectivas? Seus sonhos estão sendo preparados para se fazerem reais? Avante, minha gente!