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Jornal Diário de Suzano - 28/04/2024
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Coluna

Felicidades!

20 janeiro 2024 - 05h00

Felicidades são aquilo que esperamos, nossa esperança, o que contamos poder vivenciar mais adiante, agora, neste novo ano. Mas, apesar dos nossos votos ninguém pode garantir. Temos de continuar torcendo.
Temos de fazer a nossa parte, claro. Sabemos disso, mas não é tão simples. Nem todos fazem o devido. Só uns poucos de nós conseguimos resolver o necessário, ainda que isso ajude. Então vamos continuar oferecendo nosso exemplo, sempre contribui.
Podemos atuar no que afeta o meio ambiente. A questão climática está bem forte. E pode durar um bem triste tempo. Como estou me aproximando dos oitenta anos pude passar por coisas bem diversas do que presenciamos hoje. Há algo mais de cinquenta anos, vivia na capital da França que chamava de “Paris Tropical”, onde no Verão era quente, uns vinte e tantos graus. Para um paulista era um calorão. No Inverno muito raramente nevava, isto é, era difícil chegar ao zero grau. Este ano, amigos me falaram de algumas vezes fazer um tanto abaixo de zero grau por lá. Na Alemanha vi uns tantos lagos congelados com uns vinte graus abaixo de zero. Mais que isso só no extremo norte europeu. Este ano me falaram de locais com mais de trinta graus abaixo de zero na Europa média.
Aqui, nós, paulistas, nunca passamos por calorão como agora. Nem se imaginava o que seria 35º C. Morei em Santos, isso nem acontecia pelo nosso Litoral. Temos de nos prepararmos, no Inverno podemos chegar a algo próximo de zero grau por aqui. O tal de El Niño pode nos impactar também com frio.
Temos em nosso País um dos melhores formatos de produção de energia do mundo. Mas, conseguimos, com incêndios na Amazônia, no Cerrado, na Caatinga produzir uns dos maiores níveis de gás carbônico. Uns tantos produtores vão levar um bom tempo para aprender a reduzir esse mal. A Escola poderia fazer mais, mas teria de ser preparada. Precisamos da valorização dos Professores, claro, não apenas com salários dignos, que lhes permitam comprar livros e ir a museus, mas também com atenção a formação inicial, e, igualmente, a formação continuada.
Esta semana uma matéria jornalística destacava que temos uma grande parte da população que passa fome ou tem muita dificuldade para alcançar seus alimentos. E, ao mesmo tempo, somos um dos países que mais joga fora alimentos possíveis de aproveitamento. Olha quanta coisa nossa Educação pode fazer ainda. E fora da Escola também nossa gente deve receber atenção.
Felicidade, gente, é viver a vida com mais tranquilidade. Mesmo que busquemos coisas melhores. Mas essa situação implica na esperança de alcançarmos pontos melhores adiante do nosso caminho. Fazer a grande parte da nossa gente ter esperança é um propósito imenso, com certeza, mas devemos projetar tal direção, sim. Se alcançamos produções tão grandes em nossa indústria, em nossa agricultura, podemos melhorar a distribuição de benefícios aos demais. Exige plano, exige boa gestão. Talvez devamos acompanhar mesmo o que fazem em nosso nome.