Esta semana encontrei um amigo que ia passar por consulta médica. Falou-me do estresse, das ansiedades pelas quais passava. Conversamos. Lembrei-lhe de meditação. Há muitos anos, eu e ele fizemos nossa Yoga. E fazíamos meditação. Lembro-me que me ajudava bem. Eu trabalhava nos três períodos, manhã, tarde e noite. E a meditação me liberava o sono. Perguntei-lhe se não queria voltar ao Yoga. Disse-me que estava com artrose, foi aconselhado a não praticar. Poderia ser um pilates, orientado. Mas... a meditação era um espaço que podia abrir caminhos.
Pensei em repassar aos meus leitores um tanto desse mecanismo de equilíbrio.
Claro que temos várias formas de meditação. Especialmente duas principais, a ocidental e a oriental.
A ocidental é conhecida mais por “mindfulness” (algo como “atenção plena”), que se alargou a partir dos anos de 1970 tomando sua origem lá no Oriente, em Mestres da Índia. Estamos falando de concentração, focar um ponto de atenção e mantê-lo por um tempo, 15, 30, 45 minutos. E isso pode ocorrer até mesmo frente ao computador, o que rende resultados bem interessantes. Se está na empresa o funcionário muitas vezes consegue se firmar num ponto e se afastar do problema que o provocava. Muitas empresas já se utilizam deste método para reduzir estresse e aumentar a produtividade. E os resultados tem sido bons. Alguns a denominam de Meditação Consciente. El a se focaliza na respiração e no silêncio. Deve-se concentrar num ponto, num objeto. Estando de olhos fechados oriente-se num ponto do imaginário. Há os que preferem a meditação dita “ativa”, quando a desenvolvemos fazendo algo, uma caminhada, uma atividade esportiva, ou mesmo lavando louça. Dizem alguns que essa é a que mais une corpo e mente.
A meditação oriental, em outra direção, é pautada no relaxamento total. Muitos se voltam para uma oração. Então mira uma compreensão espiritualista, em conexão com Deus ou divindades. Essa meditação é para se fazer em espaços específicos, em casa ou num templo. Não se afasta tanto dessa linha a meditação que se volta para os cinco sentidos, quando nos concentramos por exemplo, num som, num aroma, numa luz, mantendo o foco bem direcionado. Muitos se voltam para a concentração num mantra. É uma linha de visão com direção voltada para um som, por exemplo. É uma linha, claro.
Em verdade, a meditação implica num aprendi\ado. Nem todos, de imediato, conseguem se concentrar num ponto, num som, num objeto. Leva um tempo de treino para alguns. Mas ajuda, e muito, a lidar com o estresse físico ou psicológico, coisa que nos quebra no fazer diário.
Já ouvi orientação para se meditar na Bíblia, concentrando-se em frases sagradas. Você vai expandir sua interpretação em amplas condições também.
No geral somos orientados pelos Mestres para que a Meditação se faça em algumas condições: escolha um horário positivo na sua vida diária, para se tornar rotineiro; arrume um lugar tranquilo, quieto, silencioso; siga seu ritmo e fluxo respiratório; insista, não desista ante as dificuldades. Depois me diz.