Primeiro Comendador

A História vai se fazendo pelas mãos dos homens. E é a História que registra nossa Cultura. Digo isso depois de ter participado de um evento no dia 24 de Abril. Na ocasião foi homenageado o susanense querido Estevam Galvão de Oliveira. Nascido em Garças, aqui chegou ainda garoto, ingressou como Servidor Público da Prefeitura, onde evoluiu a mais altos cargos. Ele é História, completando cinquenta anos de vida pública, em cargos eletivos, prefeito, deputado, estadual e federal, subprefeito. Nesses anos Estevam sempre nos trouxe contribuições importantes, recursos sempre necessários, mas também em obras e institui&ccedil ;ões fundamentais à nossa sociedade, em especial na Educação, na Saúde e na Segurança. Mas no ano passado, acometido de um grave mal, desistiu de concorrer a eleição, assumindo este ano um cargo de gestão pública estadual. Estevam estava acompanhado de sua permanente parceira, a esposa, Viviane Domschke Galvão de Oliveira, da filha Daniela e marido Renato, netos e mais parentes.
Foi uma cerimônia singela, alegre, descontraída e emocionada, no auditório Wilma Bentivegna lotado, amigos e autoridades. O mestre de Cerimônias foi Gil Fuentes, que conduziu de modo regrado mas descontraído, como se apresentaram as autoridades e o homenageado. Manifestaram-se o Estevam, o Presidente da Câmara de Vereadores, Joaquim Rosa, bem amigável, o Prefeito Rodrigo Ashiuchi, jovem amigo de vários anos, que descobriu as bases da Lei, de 1972, que criou a Comenda de Suzano e ele regulamentou. Estava acompanhado da Primeira-Dama, Larissa Ashiuchi, sempre muito gentil. No mês dos 74 anos de aniversário de Suzano, essa foi uma oportunidade muito espec ial. Aliás, nem eu e nenhum dos presentes sabia da existência de tal norma legal.
Faz tempo me bato, e sigo na luta, pelo ensino permanente da História Local de Suzano. As crianças, os jovens, os adultos e mesmo os idosos, somos do grupo em que nos integramos. Somos parte disso. E arrumamos jeito de contribuir para o bem nosso e dos demais. Com isso limitamos mais os vândalos. E assumimos o orgulho de pertencermos ao nosso local, sejamos nascidos ou não nele. Isso ninguém nos tira mais.
Lembro-me que nos anos finais do século passado, com Walter Roberto Bio, queríamos uma homenagem especial. Até então só havia o Título de Cidadão Suzanense, concedido a pessoas não nascidas na Cidade. Então, como estudioso, ajudei a criar uma homenagem a quem merecesse a honra, sendo susanense de nascimento. Foi criada a Medalha Antonio Marques Figueira, pela Câmara Municipal, em registro a um dos nossos Fundadores, mas ela, tempos depois passou a ser concedida a pessoas também não nascidas em Suzano. Assim, essa Comenda de agora assume um destaque especial, tornando-se, com toda certeza, a maior honraria de Suzano. Com essa consciência, Est evam Galvão de Oliveira (como todos nós) emocionou-se muito, com orgulho de pertencer a nossa Cidade e ao reconhecimento por sua contribuição real e histórica.
Juntos! Avante Suzano!